UFSM teve ato contra a MP 568 nesta terça
Publicada em
05/06/12 17h52m
Atualizada em
05/06/12 17h56m
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Manifestação foi seguida de aula pública sobre greve
Um ato público uniu médicos do Hospital Universitário UFSM, do Hospital Veterinário e representantes de outras entidades, na manhã desta terça-feira, 5. A contrariedade à Medida Provisória 568, que altera o pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade, gerando um corte pela metade dos salários, foi o mote principal da movimentação, que também agregou estudantes, técnico-administrativos e professores, somando cerca de cem pessoas.
Os efeitos da MP serão sentidos não apenas por médicos, mas também por docentes, visto que a medida transforma os adicionais de insalubridade e periculosidade em valores fixos, contrariando o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos (RJU).
A manifestação, que ocorreu em frente ao Hospital Universitário, onde também houve entrega de panfletos que esclareciam sobre a MP, teve a presença do presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro. Na sequência ao ato aconteceu uma aula pública sobre o cenário de greve nas universidades federais brasileiras.
Os estudantes, em greve geral desde o último dia 30, e os técnico-administrativos, com indicativo de greve para o dia 11, somam-se aos professores nas mobilizações por uma educação de qualidade. Loiva Chansis, do coletivo ‘Vamos à Luta’ (FASUBRA), denunciou a precarização da educação e da saúde e fez um chamado à unidade dos setores.
Alguns Diretórios Acadêmicos informaram sobre atividades de mobilização em seus cursos e foram apresentadas ainda as reivindicações docentes, ligando-as às pautas estudantis, demonstrando que todas fazem parte de um projeto para a educação, calcado na reforma universitária, que tem como efeito a privatização e a precarização do ensino público.
Texto e fotos: Bruna Homrich (estagiária)
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)