Professores fazem enterro simbólico de governador SVG: calendario Publicada em 15/06/12 13h17m
SVG: atualizacao Atualizada em 15/06/12 15h03m
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Atividade encerra greve do magistério no estado do Sergipe

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Cortejo passou pelas ruas da capital Aracaju

Os professores estaduais do Sergipe, em greve desde 16 de abril, realizaram ato simbólico na última terça-feira, 12, quando enterraram o governador do estado, Marcelo Déda (PT). A manifestação ocorreu após o término de assembleia geral da categoria realizada no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, na capital Aracaju. Na ocasião, os professores decretaram o fim da greve que reivindicava um reajuste de 22,22% em todos os níveis da carreira, conforme a lei do piso.

A decisão de encerrar o movimento deu-se, principalmente, pela vitória de Déda em processo judicial que declarou a greve como “ilegal”. Com isso, as ameaças de corte do ponto e de pagamento de multa diária no valor de R$ 20mil, acabaram pesando para que os grevistas decidissem pelo fim do movimento após 58 dias de atividades paralisadas. A postura de Déda foi amplamente criticada pelos docentes que apontavam o diálogo como a saída ideal para o processo.

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese), Ângela Melo, é importante ressaltar que a categoria esteve e seguirá mobilizada, atendendo às convocações do sindicato para que a luta prossiga, pressionando o governo cada vez mais. “Nós temos que fazer do Governo Déda um inferno”, ressaltou Ângela.

Entre os presentes na assembleia estava a professora e deputada estadual Ana Lúcia (PT). A deputada assumiu o compromisso de seguir com a luta pelo piso na Assembleia Legislativa.

Cortejo e enterro

Com o fim da assembleia, os professores saíram em cortejo pelas ruas do Centro Comercial de Aracaju, carregando um um caixão. Dentro dele, um boneco representando o governador Déda era “velado” por várias mulheres usando véus pretos. Coroas de flores também foram levadas pelas ruas.

O encerramento do ato ocorreu na Praça Fausto Cardoso, em frente ao Palácio Museu Olímpio Campos. Lá foram colocadas tendas e uma “sepultura”, despertando a curiosidade dos que passavam pelo local. Durante a atividade foi declamado um cordel e entoada uma ladainha, símbolos culturais utilizados na região. Em um trecho da ladainha, dizia:

“Senhor Deus, Votei neste Governador,
Mas pelo seu proceder fascista, arrogante, e autoritário.
Misericórdia.
Senhor Deus, Votei neste Governador,
Mas por ele não querer cumprir a Lei do Piso.
Misericórdia.”


Fonte: CUT e Infonet
Foto: Infonet
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM 

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