Condsef detecta ampliação da greve
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Entidade avalia adesão em pelo menos oito ministérios
A greve por tempo indeterminado da base da Confederação dos Servidores Federais (Condsef), entidade que abrange mais de 700 mil servidores do Poder Executivo, e que começou nesta segunda-feira, 18, para buscar a apresentação de propostas concretas do governo, deve ser ampliada de forma significativa até a próxima semana.
Conforme a entidade, assembleias agendadas em todo o Brasil devem confirmar a adesão de outros estados e categorias no movimento paredista. Pará, Sergipe, Amapá, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal foram os primeiros a registrar paralisação de setores como Funasa, Incra, Agricultura e Arquivo Nacional. No DF a adesão no primeiro dia foi muito positiva, segundo a Confederação.
No balanço da Condsef, oito ministérios já estão sendo afetados pelo movimento de paralisação: Saúde, Desenvolvimento Agrário, Justiça, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Funasa, Incra e Arquivo Nacional. Nesta terça o Rio de Janeiro ampliou o movimento com paralisações na Polícia Rodoviária Federal, Cnem e Area Ambiental. Inpi e Inmetro também participam da mobilização no estado com operações padrão.
A Condsef é uma das entidades que participa, nesta quarta, da marcha em defesa dos servidores e serviços públicos durante a Rio+20. A expectativa é reunir cerca de 10 mil manifestantes entre representantes das 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012. Além de manifestantes de vários movimentos sociais, haverá grande participação da base do Sintrasef, entidade filiada a Condsef no Rio e de servidores da base da entidade de outros estados presentes na Rio +20.
A concentração para a atividade acontece na Candelária a partir das 15h. De lá a marcha deve percorrer a avenida Rio Branco. A direção da Condsef participa da atividade no Rio de Janeiro e assim que retornar nesta quinta, 21, vai organizar a instalação oficial do Comando Nacional de Greve que vai monitorar e dar apoio ao movimento grevista de sua base.
A greve dos servidores da base da Condsef reforça a paralisação no setor público que começou com professores e agora atinge também os técnico-administrativos das universidades. O objetivo do movimento é reivindicar a apresentação imediata de proposta por parte do governo às demandas do funcionalismo. As reivindicações foram entregues pela Condsef e outras 29 entidades nacionais dos servidores, ao Ministério do Planejamento desde o dia 24 de janeiro e até hoje, apesar de dezenas de reuniões, o governo de forma desrespeitosa não apresentou uma resposta oficial às demandas dos servidores.
Fonte e foto: Condsef
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)