Comando de Greve da UFSM visita docentes da UDESSM SVG: calendario Publicada em 02/07/12 21h30m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/07/12 14h34m
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Reivindicações do movimento grevista foram discutidas

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Atraso nas questões de infraestrutura são principais críticas dos docentes

Na manhã dessa segunda-feira, 2, representantes do Comando Local de Greve da UFSM (CLG) e membros da diretoria da SEDUFSM reuniram-se com alguns docentes da Unidade Descentralizada de Educação Superior da UFSM em Silveira Martins (UDESSM). A visita tinha o objetivo de dialogar com os docentes da unidade sobre as pautas do movimento grevista, assim como avaliar as reivindicações pontuais dos professores de Silveira Martins.

Segundo a coordenadora do Curso de Agronegócios da UDESSM, professora Silvia Cristina Ferreira Iop, o principal problema enfrentado pelos docentes na unidade é a demora nas questões referentes à infraestrutura. Além disso, a professora ressalta que, em sua opinião, um dos eixos da greve deve ser a revisão do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), principalmente no que se refere ao número de servidores para atender as demandas do programa.

Para o professor Ascisio Pereira, membro do CLG, é justamente essa questão que se apresenta. “Nós temos um problema de infraestrutura, mas que como pano de fundo está o REUNI e suas reais implicações. Ninguém é contra a expansão, o problema é jogar para nós, docentes, a responsabilidade de colocar a coisa para funcionar nas atuais condições oferecidas. Essa é uma greve a favor das condições de trabalho e do respeito ao exercício da profissão”, afirmou o professor.

Nesse mesmo sentido, o professor do curso de enfermagem da UFSM no campus de Palmeira das Missões, Márcio Badke, ressaltou aos docentes da UDESSM a importância de as unidades descentralizadas manifestarem seu descontentamento com as questões locais. Para o professor, que também é membro do CLG, se a falta de infraestrutura, de docentes e técnico-administrativos em educação (TAEs) não for divulgada, as unidades, afastadas geograficamente, acabam esquecidas.

Esclarecimentos e próximas atividades

Aproveitando a ocasião, o 1º secretário da SEDUFSM, professor Jerônimo Tybusch, esclareceu algumas dúvidas dos docentes, como a possibilidade de realizar greve em estágio probatório, por exemplo. Além disso, Tybusch fez rápida explanação sobre a proposta de carreira do ANDES-SN e a avaliação da entidade sobre as modificações trazidas pela Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). Para aprofundar ainda mais o debate, os docentes definiram uma nova reunião para a próxima quarta-feira, 11, na parte da tarde, em Silveira Martins.

Os docentes do CLG também reforçaram o convite para que a UDESSM esteja representada na Marcha pela Educação Pública, que será realizada em Santa Maria na próxima sexta-feira, 6. Da mesma forma, os docentes ressaltaram a realização das assembleias de greve todas as quintas-feiras, em Santa Maria.

Texto e fotos: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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