CUT manda recado ao governo federal SVG: calendario Publicada em 11/07/12 14h44m
SVG: atualizacao Atualizada em 11/07/12 23h54m
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Presidente da central diz que Dilma é “inflexível”

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Vagner Freitas, presidente eleito da CUT: governo tem que negociar

Até a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade com fortes vínculos com o PT e com o governo federal parece ter perdido a paciência com a falta de negociação do Executivo com as categorias em greve. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, na última segunda (9), o novo presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a presidente Dilma Rousseff tem sido "inflexível" nas negociações com os servidores federais em greve. "O governo está inflexível com os servidores", disse Freitas. "Não adianta dizer que a greve é injusta e está errada. Tem de negociar."

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, principal negociador do governo com os servidores, afirmou que o cenário econômico atual tornou as negociações difíceis. "Há uma brutal incerteza", disse Mendonça.

Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse estar preocupado com os rumos da economia e o impacto da crise sobre os trabalhadores. "A conjuntura econômica do governo Dilma não é a mesma do governo Lula", afirmou. "Com crescimento menor, começa a ter de novo as ideias de ajuste, diminuição", ressaltou.

Proifes

A mudança de tom dos aliados governistas no meio sindical também foi demonstrada através de uma entrevista que o presidente do Proifes Federação, Eduardo Rolim, concedeu ao site da CUT nacional, no dia 3 de julho. O título da matéria, baseado na fala de Rolim, é de que “o governo não negocia, desqualifica e desvaloriza o serviço público. Greve é a resposta”.

Em momento algum da entrevista, no entanto, é falado que o Proifes, em todas as universidades federais em que possui seção sindical vinculada, a tentativa foi de barrar a greve, e que a adesão só ocorreu, em algumas situações, depois que o movimento paredista já atingia maciçamente as instituições federais.

O site do Proifes também divulga uma reunião da qual participaram nesta terça, com o ministro da Educação, Aloisio Mercadante. Na audiência, solicitada pelo deputado Artur Bruno (PT-CE), o ministro não apresentou novidades. Conforme já afirmara publicamente, o MEC tem uma proposta aos docentes, mas a apresentação não depende da pasta, mas sim de instâncias superiores do governo. Essa informação, aliás, já havia sido repassada pelo secretário de Ensino Superior do MEC, Amaro Lins, no último dia 3, ao Comando de Greve do ANDES-SN.

Fonte: Folha de São Paulo, CUT e Proifes
Foto:pop.com.br
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

 

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