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15/08/2011 15/08/11 15h20 | A+ A- | 376 visualizações
Seminário da Andifes discutiu temas como a assistência estudantil
Segundo o secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduino, a expansão da universidade federal é uma demanda da sociedade brasileira e precisa ser criteriosa e consistente, e para isso, é fundamental ouvir todos os interessados para torná-la uma política de estado mais do que um programa de governo.
Essa questão foi levantada pela entidade no início de agosto (3), durante o seminário “Assistência Estudantil e Política de Expansão”, realizado na sede da Associação, em Brasília. A Andifes pretende apresentar ao governo federal numa próxima audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff, uma proposta de diretrizes para a política de estado de expansão das universidades federais. Essa política considerará vários fatores, entre eles, a assistência estudantil.
Para a construção dessas diretrizes e para os debates dos diversos temas pertinentes à expansão, a Andifes vai buscar o diálogo e participação de vários interlocutores. Neste seminário houve a participação do Ministério da Educação, Ministério do Esporte, União Nacional dos Estudantes, parlamentares e especialistas nas diversas áreas.
Na avaliação do presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, é importante que os reitores, através de sua entidade máxima, estejam preocupados com a questão da expansão. “Eles não dizem claramente, mas, nas entrelinhas, estão avalizando o que nós, do ANDES-SN, sempre falamos. A expansão açodada promovida pelo governo Lula tinha um viés nitidamente atrelado ao calendário eleitoral. Agora, os próprios reitores confirmam que a expansão tem que ser uma política de Estado e não servir a governos interessados em alcançar dividendos políticos”, destaca Rondon.
Seminário
Na abertura do seminário foi apresentado o relatório “Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras”. Essa pesquisa foi feita em 2010 pela Andifes, por meio do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), com o objetivo de mapear a vida social, econômica e acadêmica dos estudantes de graduação presencial das universidades federais brasileiras.
A pesquisa traz informações sobre a classificação econômica dos estudantes, sexo, raça, cor, etnia, moradia, trabalho, Internet, escolaridade dos pais, dentre vários outros aspectos relevantes para assistência estudantil. A análise foi feita com 22.649 estudantes das federais.
A pesquisa mostrou que 56% dos alunos das universidades federais utilizam o transporte público para ir à universidade. Cerca de 18% vai de bicicleta, a pé ou de carona e apenas 21% usam transporte próprio.
Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais pertencem às classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda nas instituições das regiões Norte são de 69%, Nordeste 52% e no Sul 33%. Os dados obtidos em 2010 indicam que as mulheres ocupam a maioria das vagas: 53,5%. Jovens na faixa etária de 24 anos são 75% dos estudantes.
A casa dos pais é a moradia da maioria dos alunos, 55,5%. Quase 10% vivem em repúblicas estudantis e pouco menos de 7% moram sozinhos. O acesso à moradia estudantil na universidade ou custeada pela instituição ainda é baixo: apenas 2,5% conseguem o benefício.
A internet é a principal fonte de informação dos universitários das instituições federais: 70% a utilizam para ter acesso à informação. Apenas 20% dizem que se informam pelos telejornais. O jornal escrito, o rádio e a revista tiveram os seguintes percentuais: 3,27%; 1,10% e 0,84% respectivamente.
A rede pública de saúde é amplamente usada pelos estudantes da classe C, D e E: 41,7% a utilizam. A porcentagem que busca o Plano de saúde ou rede particular somam 54,7% e a maioria são da classe A e B. (Mais informações no site www.andifes.org.br).
Texto e foto: Site da Andifes
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)
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Paulo Sarkis disse...
Dia 15/08/11 às 16:03
Agora, até parece unanimidade. Mas alguns reitores demoraram para se dar conta da inviabilidade da expansão açodada com a manutençaão da qualidade, que sempre foi a característica das IFES. Elogiável a estratégias de outros reitores que souberam a proveitar a oferta do governo para fazer uma expansão forte mas sem exagero. Esses conseguirão superar com traumas menores a precarização que acompanha a contenção de gastos com pessoal e custeio.
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