Governo adia reunião desta terça duas vezes SVG: calendario Publicada em 24/07/12 12h04m
SVG: atualizacao Atualizada em 24/07/12 17h30m
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Expectativa é de que uma nova proposta seja apresentada

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Documento entregue na última reunião explicita críticas à proposta

A reunião entre os professores grevistas e representantes do governo, inicialmente marcada para a manhã desta terça, 24, foi adiada por duas vezes. Pela manhã, o governo avisou que ficaria para as 14h e, na primeira hora da tarde, informou que havia ficado para as 17h. A alegação para o atraso é de que os membros do Executivo trariam para a mesa de negociação uma nova proposta, com base nas referências apresentadas pelos sindicatos nesta segunda, 23, e absorvendo as críticas feitas ao primeiro texto do governo, entregue no último dia 13.

Na reunião dessa segunda, o Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN apresentou aos representantes dos ministérios da Educação e do Planejamento um documento no qual explicam por que as assembleias docentes rejeitaram unânime e categoricamente a primeira proposta. Segundo o documento, que pode ser lido na íntegra aqui, entre outros problemas, a proposta do governo aprofunda a desestruturação da carreira dos professores federais, leva a perdas salariais e ainda fere a Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e a autonomia universitária, garantida na Constituição Federal.

Falta de negociação

Entre as principais pautas dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE), em greve há 69 dias, está a reestruturação do Plano de Carreira. Em fevereiro de 2011, o ANDES-SN já havia protocolado a sua proposta de carreira junto aos órgãos do governo e, após várias reuniões, não houve avanço nas negociações. No final de agosto do mesmo ano, os docentes firmaram um acordo emergencial com o governo que previa a formação de um grupo de trabalho para concluir o processo de reestruturação da carreira até 31 de março de 2012.

Considerando o desrespeito do governo com a categoria, que há tempos também vem denunciando os problemas infraestruturais e de condições de trabalho e estudo nas IFE, os docentes deflagraram greve. A proposta apresentada no dia 13 de julho foi a primeira feita pelo governo desde o início da paralisação que engloba mais de 95% das IFE em todo o país.

Fonte e foto: ANDES-SN
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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