UFSM pode adiar início do segundo semestre letivo SVG: calendario Publicada em 31/07/12 17h48m
SVG: atualizacao Atualizada em 31/07/12 17h55m
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Reitoria encaminhou sugestões de modificação ao CEPE

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A reitoria da UFSM, respondendo à pressão dos grevistas, encaminhou para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM, nesta segunda, 30, uma proposta com sugestões para mudanças no calendário acadêmico, entre as quais está o adiamento do início do segundo semestre letivo.

As cobranças quanto às alterações no calendário vinham se sucedendo há algum tempo, sendo que esta semana, o Comando Local de Greve (CLG) construiu uma articulação para debater o tema. Nesta segunda, 30, os membros do CLG se reuniram com coordenadores de curso e diretores de centro para tratar sobre o assunto. Todos os presentes concluíram que não há possibilidades de o segundo semestre iniciar na data prevista, visto que o primeiro semestre ainda não encerrou e, caso haja dois calendários, podem faltar salas de aula e ocorrer conflitos de horário para as disciplinas.

Em função desses argumentos levantados, um documento será entregue aos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) em reunião chamada pelo CLG para as 8h30min desta quarta, 1º, no auditório Pércio Reis (CT). No texto, solicita-se aos conselheiros do CEPE o adiamento do calendário acadêmico e esclarecimentos sobre como proceder com relação aos trâmites administrativos típicos do início de semestre.

Proposta da reitoria

A reitoria da UFSM divulgou no site da instituição, nesta terça, um comunicado que diz:

“Na segunda-feira (30), a Administração Central da UFSM encaminhou ao Conselho de Pesquisa e Extensão (CEPE) sugestões para mudanças no calendário acadêmico. As mudanças serão votadas em reunião do CEPE na próxima sexta (3), a partir das 8h, na sala dos Conselhos.

As propostas apontam para a manutenção em aberto do primeiro semestre deste ano, a recuperação das aulas ao longo do segundo semestre e o adiamento do início do segundo semestre em pelo menos uma semana. Além disso, propõe-se a manutenção das reuniões do Conselho em regime permanente, com a possibilidade de reavaliação das atividades acadêmicas a qualquer momento.

A proposta da reitoria considera os dados fornecidos pelas pró-reitorias de Graduação (Prograd) e de Pós-graduação e Pesquisa (PRPGP) em relação à finalização dos diários de classe e à realização das matrículas pelos cursos de graduação da Universidade. Segundo os dados, quase 60% dos diários de classe da graduação e da pós-graduação foram finalizados pelos professores e mais de 80% dos alunos de graduação realizaram matrícula.

A Pró-reitoria de Graduação constatou que, até o início da greve dos docentes, no dia 28 de maio, haviam sido ministradas 75% das aulas do primeiro semestre, totalizando 12 semanas letivas. Ainda, as ofertas das disciplinas nos cursos foram processadas em sua totalidade.

Ao analisar a possibilidade de adiamento no início do próximo semestre, a Prograd criou uma tabela que simula a extensão do segundo semestre na UFSM, a partir de prováveis datas de início, considerando os cem dias letivos necessários. As datas indicadas podem sofrer pequenas variações, quando do ajuste efetivo do Calendário Acadêmico, tal como para acomodação do número de dias da semana necessários por disciplina”.

Outras universidades

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciou a decisão de adiar o início do segundo semestre letivo nesta terça-feira, 31, sob a justificativa de que cerca de 20% das disciplinas de graduação apresentam atrasos na entrega dos conceitos em função da greve de professores e técnicos.

Também a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Rio Grande (Furg), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de Goiás (UFGO) já haviam anunciado o adiamento do semestre letivo. Já na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o calendário acadêmico foi suspenso.

Outra instituição que deverá adiar e refazer todo seu calendário é a Universidade Federal de Brasília (UnB), pois após 73 dias de greve, os docentes aprovaram, na última segunda, 30, a continuidade da greve.

Fontes: Correio Braziliense, Zero Hora e UFSM
Foto: Rafael Balbueno (Jornalista)
Edição: Bruna Homrich (estagiária); Fritz Nunes (Jornalista)

 

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