Governo quer impor e não negociar, avalia Fasubra
Publicada em
31/07/12 18h39m
Atualizada em
31/07/12 18h41m
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Reunião entre técnico-administrativos e MEC foi nesta segunda
Durante reunião nesta segunda, 30, entre a Federação dos Servidores das Universidades (Fasubra) e o Ministério da Educação (MEC), os grevistas manifestaram insatisfação com o fato de o governo querer fechar a negociação com servidores federais na semana de 13 a 17 de agosto. Para a Fasubra, a data escolhida deixou pouca margem de negociação. “Isto só frustra as expectativas e prova o que imaginávamos: o objetivo é não ter negociação e sim imposição de uma proposta que venha surgir”, afirmaram os dirigentes da entidade.
Quando informado sobre o cancelamento da reunião do Ministério do Planejamento (MPOG) com as demais entidades do funcionalismo, o ministro da Educação, Aloisio Mercadante, afirmou desconhecer essa informação. Em relação à negociação com os técnico-administrativos em educação (TAEs), Mercadante disse que primeiro quer fechar um acordo com os professores. Somente após, passaria a trabalhar numa proposta para os TAEs e para os funcionários da pasta ao qual dirige.
“A última proposta apresentada aos docentes é a proposta final do governo. Esperamos resolver logo essa questão para resolvermos a situação dos técnicos da base da FASUBRA. Estamos trabalhando com a ideia de um índice linear para os trabalhadores do PCCTAE, a inflação, tendo como base os dois períodos sem reajuste”, garantiu Mercadante.
A reunião do CNG da Fasubra com o MEC aconteceu na sede do ministério, em Brasília. A federação foi representada por Janine Teixeira, Paulo Henrique Rodrigues, Gibran Ramos, Rosângela Gomes e João Paulo Ribeiro. Além do ministro, participaram da reunião o secretário de Educação Superior, Amaro Lins, e o chefe de gabinete do MEC, Paulo Paim.
Fonte e foto: Fasubra
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)