Sindicato critica elogio de reitores à proposta governista Publicada em
Atualizada em 01/08/12 16h18m
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Afinal, a Andifes está ao lado da comunidade universitária ou ao lado do patrão dos reitores, o governo? O questionamento é do presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de Castro. A declaração se refere à nota emitida pela Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, que na última sexta, 27, destacou a “expressiva melhora” na proposta apresentada terça, 24, pelo Ministério do Planejamento, aos professores grevistas. (Ler abaixo, em anexo, a íntegra da nota divulgada pela Andifes)

Para a Associação de Reitores, a constituição de grupos de trabalho, conforme proposição do governo, também representaria um fato positivo. A opinião da entidade se choca frontalmente com a avaliação do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN. Em avaliação divulgada na quinta passada, o CNG destacava que o método dos GTs deveria ser rechaçado.

“O movimento docente deu um voto de confiança para o governo, ano passado, quando foi estruturado um GT para realizar reuniões, oficinas de trabalho que redundaria em uma proposta de carreira. Esse grupo, no entanto, não vingou porque o governo mesmo boicotou as reuniões. Portanto, jogar negociações para um grupo de trabalho é fazer o jogo do governo”, frisa Rondon.

Para o presidente da SEDUFSM, considerar uma expressiva melhora a proposta reapresentada na semana passada, que em pouco difere da que já havia sido exposta no dia 13 de julho, é no mínimo ingenuidade. “Espero que essa nota com elogios não seja uma resposta dos reitores à pressão que a Advocacia Geral da União tem feito em relação ao corte do ponto dos grevistas”, finaliza Rondon de Castro.

Texto: Fritz R. Nunes
Foto: Andifes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM