Técnico da Capes: greve não prejudica bolsas e prazos SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 16/08/12 22h47m
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Prazos podem ser negociados, garante Leonardo Oliveira

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Funcionário da Capes também falou sobre motivos da greve na Coordenadoria

O analista em Ciência e Tecnologia da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Leonardo Couto Oliveira, afirmou durante palestra em Santa Maria que a greve na universidade não prejudica a concessão de bolsas e prazos de editais. Conforme Oliveira, que veio a convite da SEDUFSM e do Comando Local de Greve dos docentes, as bolsas de graduação ligadas aos semestres letivos podem ter prazos negociados. E em relação aos editais, eles também podem ser prorrogados e isso é rotineiro, destacou ele, durante a abordagem do tema “A greve na pós-graduação e a Capes”, na manhã desta quinta-feira.

Em relação a vários questionamentos de professores que coordenam programas de pós-graduação, ou mesmo de alunos que fazem cursos de pós-graduação, Leonardo Oliveira ressaltou que a Coordenadoria não tomaria iniciativa de suspender bolsas ou cancelar programas de pós-graduação. “A Capes é mais um órgão executor das políticas do Ministério da Educação”, acrescentou. Segundo ele, após o término da greve várias questões podem ser repactuadas, como por exemplo, a prorrogação de prazos de editais. “A flexibilização é possível”, afirmou. Mas, para isso, diz Oliveira, é importante que esses pedidos de prorrogação de prazos passem pelas pró-reitorias.

Greve na Capes

Na condição de 2º tesoureiro da Associação de Servidores da Fundação Capes (Ascapes), Leonardo Oliveira falou também sobre a greve na Coordenadoria. Segundo ele, dos mais de 300 funcionários, cerca de 100 aderiram. Uma peculiaridade é que, a cada 4 funcionários, um é comissionado. Além disso, existe um bom número de servidores terceirizados, que não fazem greve.

Sobre possíveis impactos da greve na Capes, vai depender da extensão do movimento. Se for por pouco tempo, os efeitos serão pequenos. Em meio à greve, explica, existem prioridades a serem atendidas, e a principal delas é a manutenção do pagamento de bolsistas dentro do prazo. No caso de a paralisação ser mais longa, daí existe possibilidade de haver prejuízo a bolsas e editais.

Desde a deflagração do movimento, a última segunda, 13, o que se conseguiu até agora, conforme Oliveira, é que os interlocutores do governo chamassem para uma reunião, que acontecerá na próxima segunda, 20, na parte da tarde. Pela manhã estão programadas reuniões com o Fórum de C&T e também um “apitaço” na parte interna do prédio da Capes.

 Após a palestra Leonardo conversou rapidamente com a assessoria de imprensa da SEDUFSM sobre a greve e os desdobramentos dela em questões como as bolsas da pós-graduação. O vídeo da entrevista você pode conferir aqui.

Texto: Fritz R. Nunes com informações da Ascapes
Fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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