Reitoria da UFSM ocupada adia reunião do CEPE SVG: calendario Publicada em 17/08/12 11h18m
SVG: atualizacao Atualizada em 17/08/12 11h28m
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Reitor Felipe Müller diz que chamará reunião extraordinária

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Reitor dialoga com grevistas e tenta convencê-los a permitir entrada no prédio

O prédio da Reitoria da UFSM amanheceu bloqueado por grevistas na manhã desta sexta-feira. Servidores técnico-administrativos, com apoio de estudantes e docentes, fecharam as portas de acesso ao prédio no dia em que haveria reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Nesta reunião seriam analisados 25 processos com 33 pedidos de cursos de graduação solicitando autorização para o reinício do semestre letivo. Ao chegar ao local, o reitor, Felipe Müller, manifestou insatisfação com a ação de greve. Para a SEDUFSM, ele informou que deverá convocar uma reunião extraordinária na próxima semana, provavelmente na quarta, 23.

Conforme informação da secretaria dos Conselhos, os processos chegaram nesta quinta pela manhã e não houve tempo de reunir as duas comissões (CLN e Cepe) responsáveis pelos pareceres. Em função disso, apenas os presidentes dessas comissões se reuniram, avaliaram, e apresentaram parecer favorável à maioria deles, mas ressalvando que os membros das comissões estavam livres para se posicionar de outra forma durante a reunião do Conselho.

Questionado se a avaliação e possível aprovação dessas solicitações não colocaria por terra a decisão do CEPE de semana passada, que adiou o início do semestre até que seja concluído o primeiro, Felipe Müller bateu na tecla de que em todas as greves existem excepcionalidades, que existem casos como autorização para estágios na Medicina, defesa de monografias, etc. Entretanto, é difícil para os grevistas aceitarem que todos os mais de 30 pedidos configurem ‘excepcionalidades’.

Segundo esclarecimentos obtidos pela SEDUFSM, o reitor tem a prerrogativa administrativa de, caso queira, autorizar os pedidos “ad referendum” do CEPE. Entretanto, além da repercussão política, poderia haver algum transtorno de ordem prática, pois caso o Conselho não homologasse posteriormente a decisão do reitor, aqueles cursos que, por exemplo, realizassem alguma atividade, teriam essa iniciativa anulada.

Pressão contra a greve

Ao dialogar com os grevistas que trancavam o prédio da reitoria, um trecho da fala do professor Felipe Müller acabou causando irritação entre os técnico-administrativos. Müller disse que recebeu informações de Brasília (Sesu/MEC), de que na reunião desta quinta à noite entre Fasubra e governo teria sido acenada a possibilidade de encerramento do movimento paredista. Minutos depois, ao microfone, a técnico-administrativa Loiva Chansis desmentiu essa informação. Segundo ela, esse tipo de boato seria uma forma do governo pressionar pelo encerramento da greve.

Para o presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, Rondon de Castro, a ação dos grevistas é legítima e significa uma resposta às constantes tentativas da reitoria em passar ao largo das decisões do próprio CEPE. Os integrantes do Comando Local de Greve dos docentes, Adriano Figueiró, Fabiane Costas e Simone Gallina, estiveram junto à reitoria se somando à manifestação de técnicos e estudantes.

Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM
 

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