Policiais federais mantêm greve
Publicada em
28/08/12 12h59m
Atualizada em
28/08/12 13h52m
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Reestruturações de carreira e de salários são principais reivindicações
Os policiais federais, em videoconferência realizada nesta segunda, 27, decidiram pela manutenção da greve nacional da categoria. A paralisação abarca agentes, escrivães e papiloscopistas da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e dos 27 sindicatos dos trabalhadores do setor. Na próxima quinta-feira, 30, será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária em Brasília. Para a ocasião são aguardadas representações da categoria de todo o país.
A negociação entre policiais federais e o governo já dura mais de 900 dias e tem na reestruturação da carreira e na reestruturação salarial as principais reivindicações, que mesmo com a greve recente ainda não tem perspectiva de serem atendidas.
Segundo Marcos Wink, presidente da Fenapef, as reivindicações fazem referência ao reconhecimento das atribuições da categoria. "O governo conhece nossas reivindicações, sabe que não estamos lutando por índice de recomposição de perdas salariais, mas sim para sermos reconhecidos como carreira típica de estado de nível superior".
Governo oferece 15,8%
Seguindo a linha de negociações adotada pelo governo com a maioria das categorias do funcionalismo público, os policiais federais também tiveram como oferta o reajuste de 15,8% em três anos, valor que não repõem, sequer, a inflação do período. Além disso, a crítica da categoria é de que a proposta do governo mantém a disparidade entre as carreiras. Segundo Wink, a luta da categoria é exatamente pelo reposicionamento da carreira nos padrões salariais de nível superior, compatibilizando, assim, as atribuições com as responsabilidades do cargo.
Fontes: Correio Braziliense e Agência Fenapef
Foto: Fenapef
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM