Senador denuncia privatização da Embrapa SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 29/08/12 01h19m
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Roberto Requião diz que governo eufemiza privatizações

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O senador do PMDB-PR, Roberto Requião, criticou, de forma contundente, a possibilidade de privatização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Tudo vai ser entregue de mão beijada a Monsanto et caterva. Privatizar a Embrapa ou abrir o capital da empresa é mais um desses manjados argumentos de que abusam os liberais toda vez que cobiçam o naco de uma empresa pública. Mas faço fé na diretoria e nos funcionários da Embrapa”, concluiu Requião.

O senador advertiu nesta segunda, 27, durante pronunciamento em plenário, para o fato de que todo o estudo realizado e informações coletadas ao longo de décadas foram feitas com dinheiro público, originando um grande acervo de pesquisas agropecuárias e florestais, além de recursos genéticos e outros bancos de pesquisa. Todo esse patrimônio pode vir a se tornar propriedade de empresários, principalmente dos pertencentes às sete grandes transnacionais, nas quais se incluem Monsanto, Syngenta e Cargill.

A crítica à possível privatização da Embrapa foi apenas um exemplo utilizado pelo senador para criticar, em pronunciamento realizado na última segunda-feira, o programa de privatizações empreendido pelo governo federal recentemente. Para Requião, o uso da palavra ‘concessão’ é um eufemismo que visa esconder o caráter privatista das ações dos governos petistas. “E elas são o que são: privatizações, sem rebuço, sem disfarce, cruamente, verdadeiramente privatizações. E eu sou contra”, disse o senador.

Pacote de ‘concessões

A presidente Dilma Rousseff anunciou, recentemente, um pacote que visa “desatar o nó do Brasil”, promovendo a privatização de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. A decisão, fruto de diversas reuniões realizadas entre a presidente e o empresariado brasileiro, transferirá para a iniciativa privada a construção e administração de, pelo menos, cinco portos, 50.000 quilômetros de rodovias, 12.000 quilômetros de ferrovias e cinco aeroportos.

Fontes: Agência Senado e Veja
Foto: Site Roberto Requião
Edição: Bruna Homrich (estagiária); Fritz Nunes (Jornalista)

 

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