Marcha cobra 10% do PIB e piso ao magistério SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 05/09/12 16h37m
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Manifestação aconteceu nesta quarta, em Brasília

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Cerca de 10 mil pessoas participaram da Marcha em Brasília nesta quarta-feira

A 6ª Marcha pela Educação reuniu de cerca de 10 mil pessoas na capital federal, Brasília, de acordo com estimativas da organização do ato e da Polícia Militar. Com o lema "Independência, Educação de Qualidade e Trabalho Decente", os professores reivindicam a aprovação do Plano Nacional de Educação com destino de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, combate à terceirização dos serviços por levar à precarização do trabalho e a efetivação do piso nacional do magistério sem a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação, proposta defendida pelos governadores.

Atualmente, a legislação determina que o piso dos professores deve ser corrigido de acordo com o percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Vamos alertar as autoridades que não iremos aceitar nenhum retrocesso ou perda de direitos. Vamos recorrer às greves e atos públicos para atingir os nossos objetivos,” disse Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma das organizadoras da marcha.

“Defendemos os 10% do PIB para a educação, o piso do magistério, carreira, e aprovação do Plano Nacional de Educação, porque são medidas imprescindíveis para o desenvolvimento do país, que dialogam com o presente e o futuro da nossa nação, da mesma forma que o combate à precarização e à terceirização”, declarou Carmen Foro, dirigente da executiva nacional da CUT, que coordenou a manifestação ao lado de Fátima Aparecida da Silva, da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). A seu lado no caminhão de som, Fátima lembrou que a ampliação dos investimentos é essencial para uma educação à altura do país e de seu povo, com o fortalecimento da ciência e da tecnologia nacional.

Os manifestantes concentraram-se em frente à Torre de TV, no Eixo Monumental, uma das principais vias no centro da capital, e depois caminharam até o Congresso Nacional. No início da tarde estava marcada uma reunião com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, e, na sequência, com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).

“Somos a sexta economia rumo à quinta nos próximos anos e não temos uma educação com devido financiamento. Isso irá gerar gargalos para o desenvolvimento nacional”, disse Antonio Lisboa, diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também organizadora do ato.

A pauta de reivindicações da marcha envolve outros temas, além de educação, como a suspensão do Decreto 7777, de 24 de julho de 2012, que transfere atribuições da administração pública federal a governos estaduais e municipais durante greves de servidores públicos federais.

Fonte e foto: Agência Brasil/Fenajufe
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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