Membros do Conselho Nacional de Saúde repudiam Ebserh SVG: calendario Publicada em 12/09/12 17h52m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/09/12 17h57m
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MEC não enviou representante à reunião desta quarta-feira

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Reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), nesta quarta, em Brasília

Um dos pontos importantes que estava na pauta da reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), nesta quarta pela manhã, em Brasília, era a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autorizada desde novembro do ano passado, quando foi aprovada pelo Congresso e cuja lei foi sancionada na sequência pela Presidência da República. Contudo, em que pese a presença de diversas entidades interessadas nesse debate, em função de o Ministério da Educação (MEC) não ter enviado representante, a abordagem do tema foi adiada.

Segundo a presidência da mesa do CNS, o MEC informou que poderá participar da reunião no próximo mês de outubro. Diante disso, mesmo sem a discussão, foi solicitada, por vários conselheiros, a edição de uma Moção de Repúdio à criação da Ebserh. Conforme a dirigente da Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Janine Teixeira, para os presentes à reunião ficou evidenciada a postura “privatista” do governo brasileiro em relação à saúde brasileira.

Para Janine Teixeira “é importante uma ação integrada para combater essa situação, pois enquanto discutimos, o projeto da Ebserh é levado à frente, à revelia do CNS, entidades organizadas e sociedade”. Conforme já divulgado anteriormente, com base em informações da assessoria de imprensa da empresa de serviços hospitalares, 11 universidades federais já manifestaram interesse em aderir à Ebserh, dentre as quais a UFSM.

O interesse da UFSM em fazer a adesão do Hospital Universitário à Ebserh foi referendado em reunião do Conselho Universitário no dia 23 de março deste ano e, depois, encaminhado via ofício pelo reitor da instituição, professor Felipe Müller. Dessa manifestação surgiu então a agenda para uma equipe vistoriar o Hospital da UFSM até o final deste mês. Em contato com a direção do HUSM na tarde desta quarta, 12, ainda não havia confirmação do dia.

Para o presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, a iniciativa de adesão à Ebserh é um retrocesso para a UFSM, pois além do caráter privatista de gestão da instituição, existe ainda o rompimento do princípio da autonomia universitária. “Contudo, para se livrar dos problemas, como a constante falta de recursos e de funcionários nos hospitais, alguns reitores parece que aceitam tudo, até mesmo entregar de bandeja a autonomia e a exclusividade que existe hoje no atendimento pelo SUS”.

Texto: Fritz R. Nunes
Foto: Fasubra
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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