Sindicalista critica danos da Ebserh à autonomia SVG: calendario Publicada em 09/10/12 18h47m
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Assista vídeo em que diretor da empresa responde questionamento

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Tânia Flores (ao microfone) questiona Celso Araújo (à mesa)

Durante a visita da equipe da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para vistoriar o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), o diretor geral de Assistência da empresa, Celso Araújo, realizou uma palestra para os membros do Conselho Administrativo do HUSM (Conad) com o objetivo de esclarecer alguns detalhes sobre o processo de adesão. Na palestra, realizada no dia 2 de outubro – a visita seguiu pelos dias 3 e 4 – também participaram convidados, e a impressão deixada foi de que a assinatura do contrato entre HUSM e Ebserh não representa exatamente uma escolha.

Uma das contribuições para essa impressão foi dada na resposta do diretor ao questionamento da dirigente da Assufsm, Tânia Flores. Em sua intervenção, a sindicalista questionou qual o motivo que justificaria a entrega de uma estrutura que é da universidade, e patrimônio público, para uma empresa, mesmo que pública, mas de direito privado. “Por que, de repente, surgiu uma varinha de condão que, se nós aceitarmos a Ebserh, nós teremos todos os nossos problemas resolvidos”, questionou Tânia. A pergunta da dirigente fazia referência à afirmação de que existem sim verbas para serem investidas nos hospitais universitários, principalmente a partir do Projeto de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF), mas, do investimento desses recursos depende a adesão.

A resposta do diretor da empresa deixou claro que a principal modificação que a Ebserh trará aos hospitais universitários trata do regime de contratação. “Uma coisa é certa, para a área da saúde o regime de RJU (Regime Jurídico Único) não atende as necessidades”, afirmou Araújo. Dessa forma, a contratação pela empresa seria através da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O grande problema está no esgotamento do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para a contratação. A CLT, em contrapartida, não possui limite e poderia criar os 32 mil novos cargos que o governo estima como necessários para resolver as deficiências para os hospitais. Dessa forma, a imposição coloca-se na impressão de que, caso ocorra a adesão, novos funcionários serão contratados, caso não ocorra, o HUSM ficará na incerteza.

Assista a íntegra do vídeo clicando aqui.

Texto: Rafael Balbueno
Foto: Fritz Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM 

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