Reitor abre debate sobre readequação de estatuto SVG: calendario Publicada em 26/10/12 17h40m
SVG: atualizacao Atualizada em 26/10/12 17h46m
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Felipe Müller incumbe diretores de centro de “ouvir as bases”

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Conselho Universitário será a instância que dará a palavra final sobre mudanças no estatuto

Mantendo posicionamento expressado ainda durante a greve, o reitor da UFSM, professor Felipe Müller, disse na manhã desta sexta, durante reunião do Conselho Universitário (Consu), que não é simpático à convocação de uma Assembleia Estatuinte na instituição. A posição do reitor contraria pleito das três entidades representativas (Sedufsm, Assufsm e DCE), protocolado em outubro de 2010.

Para o dirigente, realizar uma estatuinte (para mudar o estatuto da instituição) se justificaria no caso de uma “crise de governabilidade”, o que não seria o caso no momento. Felipe Müller anunciou que está repassando a tarefa de “ouvir as bases” aos diretores de Centro. Caberá a eles, conforme explicação do próprio Müller à SEDUFSM esta tarde, fazer discussões nas subunidades e saber o que pensa a comunidade universitária. Se existe um desejo efetivo de readequação acadêmica e administrativa ampla, e de que forma se pensaria isso, ou seja, se através de um processo estatuinte ou com outros dispositivos.

O reitor enfatizou que nos debates nos centros, a reitoria se colocará à disposição para fazer esclarecimentos. Após esse processo inicial, a discussão voltará ao Conselho Universitário na próxima reunião, que acontece no final de novembro. Müller enfatiza que a decisão final sobre esse processo será do Conselho Universitário. Contudo, ao menos um diretor de Centro ouvido pela SEDUFSM discorda desse método. Segundo este professor, que prefere não se identificar, o reitor estaria querendo transferir responsabilidades e, ao mesmo tempo, desconsiderando o que seria o mais óbvio, que é a convocação de uma Estatuinte exclusiva com a participação das entidades representativas.

Na avaliação do presidente da SEDUFSM e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de Castro, a posição do reitor simplesmente ignora as três entidades que, há dois anos esperam que o dirigente leve a solicitação de uma Estatuinte para debate no Conselho Universitário.

Para o integrante da coordenação geral da Assufsm, Wanderley Vasconcelos, que também é membro do Consu, as três entidades vão ter que discutir seriamente a questão encaminhada pelo reitor. “Parece que teremos que pressionar para sermos ouvidos em nossas reivindicações”, frisa Vasconcelos.

Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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