Cpers realiza marcha na Capital
Publicada em
01/11/12 16h27m
Atualizada em
01/11/12 16h33m
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Sindicato reclama que secretário e adjuntos se escondem
Não é fácil a vida dos trabalhadores em educação, seja em âmbito federal ou estadual. Nesta quinta, 1º, o Cpers Sindicato promoveu uma caminhada em Porto Alegre para cobrar, entre outras coisas, que o governo Tarso Genro estabeleça o pagamento do piso do magistério também para os funcionários de escola. Conforme o sindicato, foi solicitada uma audiência com o secretário estadual, José Clovis de Azevedo, para tratar deste e de outros pontos, mas a entidade não foi recebida. Ressalta ainda o sindicato que, além de mão recebê-los, a Secretaria Estadual de Educação fechou as portas para evitar o acesso de qualquer sindicalista ou funcionário que participava do ato.
A atitude da Secretaria Estadual de Educação (SEC), que é escudada na posição do próprio governador, causou indignação no presidente da Sedufsm e diretor do ANDES-SN, professor Rondon de Castro. “Percebe-se nessa postura do governo gaúcho uma coerência mais geral. Em Brasília, durante a greve dos professores universitários, os representantes de Dilma (Rousseff) apenas nos enrolaram e não negociaram. Na última hora, impuseram uma proposta com o apoio de uma entidade de fachada. É disso que os governos petistas gostam: de subserviência. A crítica e cobranças não são bem recebidas. Posturas críticas só são aceitas quando eles estão na oposição, daí adoram acusar os outros de intransigentes e neoliberais”, resume Rondon.
O Cpers Sindicato lamentou em seu site a postura de não dialogar da SEC. Segundo a entidade, “até pouco tempo atrás (o secretário Clovis Zevedo) escrevia teses condenando a falta de diálogo dos governos com a categoria e contra diversas mazelas que atacam os educadores e a educação pública, hoje defende essas práticas de forma escancarada”, destaca em nota o Cpers.
O sindicato também afirma que não aceitará qualquer proposta de reajuste salarial que não contemple toda a categoria, ou seja, professores e funcionários. O Cpers também cobra do governo estadual a realização de concursos públicos para suprir a demanda por servidores.
Texto: Fritz R. Nunes com informações do Cpers Sindicato
Foto: Cpers
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM