Descentralização de assembleias em debate no ANDES SVG: calendario Publicada em 13/11/12 15h16m
SVG: atualizacao Atualizada em 13/11/12 15h21m
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Questão foi discutida durante o VI Encontro Intersetorial

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Representantes de 50 seções sindicais estiveram no Encontro

O VI Encontro Intersetorial do ANDES-SN fomentou debates que visaram fortalecer a atuação do sindicato em âmbito nacional e local, bem como problematizar questões que vêm influenciando o cotidiano docente. O diretor do ANDES e presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, explicou que a terceira atividade do Encontro discutiu, dentre outros aspectos, o caráter descentralizado que algumas seções sindicais têm dado a suas assembleias, principalmente em instituições onde o Reuni promoveu a construção de novas unidades, situadas longe das sedes.

“A demanda de assembleias descentralizadas é nacional, já sendo alvo de discussões inclusive na Sedufsm. Por esse motivo, deverá virar resolução para o 32º Congresso do ANDES. Existe a necessidade de se homogeneizar as regras para tornar o mais democrático possível a participação dos colegas em assembleias descentralizadas”, esclarece Rondon.

A ocasião mostrou também, segundo o dirigente, o quão grande foi o crescimento do Sindicato Nacional, em especial no período posterior à greve docente deste ano. “Apesar de o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) estar submetendo as seções sindicais a diversos obstáculos, essas vêm crescendo”, diz Rondon. Tal crescimento foi bastante associado, por diversos docentes, ao interesse pela militância, que haveria sido despertado em muitos durante as mobilizações da greve. Um exemplo trazido pelos participantes foi o de uma seção sindical, bastante inclinada à extinção devido à falta de interesse de docentes em dar prosseguimento as atividades, e que na greve conseguiu se reorganizar e despertar professores para dar vida novamente ao sindicato.

Produtivismo e demissões

Algumas das outras questões discutidas foram as demissões nas particulares, a falta de financiamento nas estaduais e o produtivismo acadêmico. Rondon diz que foi feito, ainda, um debate sobre a situação atual das instituições de federais de ensino superior (Ifes). “Comprovou-se que a intenção do governo neoliberal vem no sentido de desonerar as responsabilidades do Estado com a educação. Privatização e precarização são realidades presentes na forma de universidade que tem sido propagada”, conclui.

Ao todo, participaram do Encontro 126 docentes de 50 seções sindicais do Sindicato Nacional, dentre instituições de ensino estaduais, federais e particulares.

Texto: Bruna Homrich (estagiária) com informações do ANDES-SN
Foto: ANDES-SN
Edição: Fritz Nunes (Jornalista)

 

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