Debate sobre readequação do estatuto avança pouco SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 26/11/12 17h40m
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Centros de ensino da UFSM veem discussão ainda incipiente

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Reunião do Consun em que o reitor repassou orientação aos conselheiros

Na última reunião do Conselho Universitário (Consun) da UFSM, em 26 de outubro, o reitor da UFSM, professor Felipe Müller, foi claro na orientação em seu comunicado aos conselheiros: o debate sobre uma readequação acadêmico-administrativa na instituição (ele discorda de uma assembleia estatuinte) deveria ser coordenado pelas direções de centro. Segundo o reitor, caberia aos diretores ouvirem as bases (unidades e subunidades) e, na próxima reunião, que ocorre na sexta, 30, trazer um retorno sobre o que estão pensando em relação a isso, ou seja, se seria uma readequação ou uma assembleia estatuinte, como foi solicitado pela Sedufsm, Assufsm e DCE ainda em outubro de 2010.

Contudo, num levantamento feito pela Sedufsm, o que se percebe é que as direções não conseguiram fazer essa discussão. Seja por falta de tempo, por discordarem do método ou simplesmente por ficarem esperando uma orientação oficial da reitoria em relação a como proceder. Um dos poucos centros a ter dado prosseguimento prático foi o Centro de Ciências Rurais.

A diretora do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), Martha Bohrer Adaime, explicou que o centro necessitará de mais tempo para promover a discussão, pois lá se pretende realizá-la mais amplamente, tornando-a acessível a toda a comunidade do local. “Achamos que reunir só o nosso conselho não seria tão representativo. Decidiremos isso esta semana”, acrescentou a professora.

Pedro Brum Santos, diretor do Centro de Artes e Letras (CAL), informou que a orientação foi recebida e o centro a discutiu, porém ainda não tem posicionamento definitivo. “O assunto é muito incipiente no CAL. Temos que amadurecê-lo um pouco melhor. Talvez formar um grupo de trabalho para ver isso”, afirmou ele.

Irineo Zanella, vice-diretor do Centro de Ciências Rurais (CCR), informou que o centro realizou assembleia, com ampla participação e discussão. Segundo ele, os funcionários entenderam que se faz necessário mais debate sobre o tema e encaminharam a nomeação de uma comissão do CCR para estudar mais profundamente as propostas. “Inicialmente a proposta (readequação) foi bem aceita. A comissão fará uma avaliação mais a fundo”, complementa Zanella.

Quando consultado, o diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), Rogerio Koff, afirmou que não houve tempo hábil para que a discussão pudesse ser feita em seu centro. “Teremos uma primeira discussão na reunião do início de dezembro. Acho precipitado que se tomem posições a toque de caixa. É uma discussão que merece tempo e bastante elaboração”, disse Koff

O Centro de Tecnologia, segundo seu diretor, Eduardo Rizzatti, ainda não tirou posicionamento. Informe semelhante foi dado pelo diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Paulo Afonso Burmann, que, afirmou, entretanto, ser pessoalmente favorável à implementação de uma estatuinte a partir da organização das entidades representativas (sindicatos e mais o DCE).

Marco Aurélio de Figueiredo Acosta, diretor do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), comunicou que a questão foi debatida informalmente entre os diretores. Pessoalmente, entretanto, ele disse não ver motivos para discutir a questão agora, já que não encontra falhas administrativas na instituição a ponto de se ter uma readequação acadêmico-administrativa.

Genesio Mario da Rosa, diretor do Centro de Educação Superior Norte –RS (CESNORS), afirmou que esta semana haverá reunião do conselho do Cesnors, em que se poderá ter uma ideia acerca do debate. Entretanto, não será uma posição precisa, pois, segundo o diretor, é um debate difícil.

Helenise Sangoi e Ane Carine Meurer, respectivamente diretora e vice do Centro de Educação (CE), informaram que o centro não recebeu orientação para promover a discussão.

Decisão do Consun

Ouvido pela Sedufsm, o reitor da UFSM, Felipe Martins Müller, disse que a decisão será do Conselho Universitário, pois foi esta instância que encaminhou a discussão para as bases. Portanto, diz ele, quando os diretores sinalizarem com um retorno, o Conselho decidirá o que fazer.

Posição da Sedufsm

O presidente da Sedufsm e diretor do ANDES-SN, Rondon de Castro, criticou a posição da reitoria. Para o dirigente, o posicionamento da Administração demonstra claramente a intenção de fazer uma readequação estatutária de fachada. Rondon enfatiza que as respostas obtidas das direções de centro denotam que a consulta encaminhada pelo Consun está fracassando, pois não houve processo de debate e discussão. “Pelo encaminhamento que está sendo dado, sem discussões em uma assembleia estatuinte, a ineficácia da readequação estatutária proposta pelo reitor confirma-se como uma falácia apresentada à universidade. Desde o início limita-se a participação de poucas pessoas e ao Projeto de Desenvolvimento Interno (PDI), não dando respostas à situação grave que atinge a universidade”, finalizou Rondon.

Texto: Bruna Homrich e Fritz Nunes
Foto: Arquivo/SEDUFSM
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

 

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