Greve dos TAE: Fasubra chama a Dilma
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Atualizada em
31/08/11 14h41m
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Entidade de servidores das IFES pede intermediação da Presidente
Com a greve dos servidores técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) próxima de completar 90 dias, e sem proposta efetiva à pauta de reivindicações, a Federação dos Servidores (FASUBRA Sindical) decidiu por enviar ofício ao Palácio do Planalto, mais precisamente à Presidente da República, Dilma Rousseff, com objetivo de restabelecer as negociações com o Comando Nacional de Greve.
O documento, assinado pelos três coordenadores da Federação, Léia de Souza Oliveira, Paulo Henrique dos Santos e Rolando Malvásio, informa à presidente a causa principal de a categoria ter deflagrado a greve no início de junho: o não cumprimento do Termo de Compromisso firmado em 2007.
A coordenação geral da Fasubra relata os apoios que a greve tem conseguido conquistar, como de parlamentares, gestores e até mesmo do Ministro da Educação, Fernando Haddad, no sentido de tentar solucionar o impasse e retomar a normalidade no ambiente de trabalho dos técnico-administrativos em educação (TAE), ou seja, as universidades públicas brasileiras.
O texto faz referência também à recente ratificação da convenção 151 da OIT, e na regulamentação da negociação coletiva no serviço público, e ressalta o esforço das centrais sindicais que foram recebidas pelo Secretário Geral da Presidência, que afirmou categoricamente, que “não é política de governo não receber entidades em greve”. A expectativa da Federação agora é de que a Presidente intermedie a retomada da negociação com a Federação, de modo a resolver o impasse.
Fortalecer a greve
Em âmbito nacional também foram deliberadas algumas ações com o intuito de fortalecer o movimento grevista, que são:
1. Agendar reunião com o relator do PPA (Plano Plurianual) – Senador Walter Pinheiro (PT/BA) e Relator do Orçamento Deputado Gilmar Machado (PT/MG), Deputado Paulo Rubens (PDT/PE), para discutir o orçamento de 2012;
2. Elaborar Planilha para identificar o impacto do piso de três salários mínimos na tabela do PCCTAE;
3. Intensificar a coleta de assinaturas no abaixo assinado contra o PL 1749/2011, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a ser assinado/divulgado em cada Universidade;
4. Solicitar reunião com a Presidente Dilma e encaminhar documento a ser aprovado no CNG, que deve conter: Crítica ao Ministério do Planejamento sobre o posicionamento do Secretário Duvanier Paiva, apresentado às Centrais, com a reprodução da fala do Secretário de que “não é política de governo não receber as entidades em Greve”.
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Fasubra e da ASSUFSM
Foto: Site da Fasubra
Assessoria de Impr. da SEDUFSM