Brasil é o que menos cresce na América Latina SVG: calendario Publicada em 12/12/12 16h06m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/12/12 16h07m
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Constatação é de Comissão ligada à ONU

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Guatemala lidera ranking de crescimento em 2012: previsão é de que cresça 10%

Em que pese o fato de o Brasil ser a maior economia latino-americana, se encontra na lanterna quando o assunto é o crescimento. A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) reduziu de 1,6% para 1,2% a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012. O país foi um dos poucos a ter rebaixada a projeção anterior, feita em outubro, e agora ostenta a segunda pior estimativa em toda a região, excluindo o Caribe. Fica à frente apenas do Paraguai, que sofreu uma grave crise institucional neste ano e deverá amargar uma retração de 1,8%.

Para o presidente da Sedufsm e diretor do ANDES-SN, Rondon de Castro, as notícias que, a cada semana, mostram a piora da economia brasileira, apenas comprovam que a política governamental, de incentivo aos grandes grupos econômicos, com isenção massiva de impostos, não resolveu a questão. Também mostram que a tentativa de esconder a crise econômica não foi bem sucedida. “O que o governo precisa fazer é reduzir ainda mais os juros, diminuindo o lucro dos bancos, remunerar melhor os servidores, incentivando o mercado interno, e não se submeter às orientações neoliberais”, analisa Rondon.

A expectativa da Cepal para o PIB brasileiro está em linha com os cálculos feitos por boa parte dos especialistas do mercado e bem abaixo das previsões do Ministério da Fazenda, que, oficialmente, ainda mantém o prognóstico de 2% (menos da metade do objetivo de 4,5% estabelecido no início do ano), e do Banco Central (1,6%).

No relatório “Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2012” divulgado nesta terça, 11, a Cepal, que é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), também revisou a avaliação da economia da Argentina, principal parceira do país no Mercosul. Em outubro, os economistas do organismo apostavam em alta de 2,5%; agora, a estimativa caiu para 2,2%. Com um PIB quase 50 vezes menor que o brasileiro, o pequeno Panamá continua na liderança do crescimento na região. Depois dos 10,6% de 2011, o país centro-americano deve evoluir mais 10,5% neste ano, de acordo com as previsões da entidade. Para 2013, espera-se um avanço de 7,5%.

Recuperação

Semelhante ao de El Salvador, o desempenho econômico brasileiro neste ano ficará bem abaixo do da América Latina como um todo, que deve crescer 3,1%. Isso já ocorreu no ano passado, quando o avanço de 2,7% do PIB nacional passou longe dos 4,3% medidos para toda a região. Em 2013, no entanto, se as projeções da Cepal estiverem corretas, o Brasil terá expansão de 4%, à frente dos 3,8% vislumbrados para a economia continental.

A Cepal acredita que, em 2013, a economia global deverá dar sinais de recuperação e a China voltará a acelerar o crescimento, o que ajudará o comércio ao redor do mundo. A entidade prevê evolução de 7,7% da economia chinesa neste ano e de 7,9% em 2013. A Zona do Euro deverá cair 0,5% em 2012 e avançar 0,3% no próximo ano. Para os Estados Unidos, a projeção é de alta de 2,1% e de 1,7%, respectivamente.

Texto: Fritz R. Nunes com informações do Correio Braziliense
Foto:mundi.com.br
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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