Mulheres sofrem mais com a crise, atesta a OIT SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 13/12/12 14h56m
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Panorama econômico mundial afeta mais as mulheres

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Recessão destruiu 13 milhões de empregos destinados às mulheres, conforme a OIT

A crise financeira internacional afetou como nunca o emprego das mulheres. Historicamente, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os níveis de desocupação entre elas são mais elevados que entre os homens, e essa diferença só se acentuou com a instabilidade da economia mundial. Isso demonstra que nós, professores universitários e sindicalistas, precisamos continuar a luta pelo fim dessas disparidades, que colocam a mulher inferiorizada em relação aos homens, avalia o presidente da Sedufsm e diretor do ANDES-SN, Rondon de Castro.

Conforme os dados da Organização, de 2002 a 2007, a taxa de desemprego feminina ficou em torno de 5,8% e a masculina, de 5,3%. E a recessão emergida depois disso destruiu, segundo a OIT, 13 milhões de empregos delas em todo o mundo e aumentou entre 0,5 e 0,7 ponto percentual a disparidade entre os dois gêneros.

E essa situação não deverá se reverter no curto prazo. A OIT estima que, pelo menos até 2017, a taxa de desemprego das mulheres ficará em torno de 6,4% ao ano e a dos homens cairá para 5,7%. Em termos globais, mais de 200 milhões de pessoas com mais de 15 anos de idade estão sem emprego no mundo. A desocupação global saltou de 5,5% em 2007 para 6,0% em 2012. Entre elas, os maiores índices se encontram no Oriente Médio (18,2%) e no norte da África (19,1%).

Os dados são do relatório Tendências Mundiais de Emprego das Mulheres 2012, divulgado na última terça (11) pela entidade. O documento analisa as desigualdades de gênero em relação ao desemprego, ao emprego, à participação na força de trabalho, à vulnerabilidade e à segregação setorial e profissional. A conclusão não é nada otimista. Segundo a OIT, é evidente a piora do mercado de trabalho para elas e não há qualquer perspectiva de reversão da situação num horizonte de tempo curto.

Em nível mundial, antes da crise, as diferenças entre homens e mulheres em termos de desemprego e da relação emprego-população tinham sido atenuadas. A instalabilidade da economia, no entanto, reverteu essa tendência nas regiões mais afetadas. Nos países mais desenvolvidos, o emprego das mulheres na indústria se reduziu à metade, deslocando 85% delas para o setor de serviços, sobretudo na educação e na saúde.

Marginalização

O indicador de segregação por setores econômicos mostra que as mulheres estão mais limitadas em sua escolha de emprego em todos os setores. A marginalização setorial aumentou ao longo do tempo, com mulheres que abandonam a agricultura nas economias em desenvolvimento e que passam da indústria aos serviços nas desenvolvidas.

De acordo como o estudo da OIT, no mundo, 36,4% delas trabalham na agricultura, 16,2%, na indústria e no comércio e 47,4% no setor de serviços. O relatório estimula a ampliação das medidas em matéria de proteção social destinadas a reduzir a vulnerabilidade das mulheres, os investimentos em capacitação e em educação e a instauração de políticas que favoreçam o acesso ao emprego.

Fonte e foto: Vermelho
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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