27 de fevereiro: pedidos de justiça um mês após a tragédia SVG: calendario Publicada em 26/02/13 18h23m
SVG: atualizacao Atualizada em 26/02/13 18h30m
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Incêndio da Kiss, que vitimou 239 pessoas, completa 30 dias

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Faixa na sede da Sedufsm lembra um mês da tragédia e clama por justiça e paz

Nesta quarta, 27, completa-se um mês do trágico incêndio da boate Kiss, que vitimou mortalmente 239 pessoas, feriu dezenas de outras, além de deixar sequelas físicas e emocionais em centenas. Para marcar a passagem de data tão triste, diversas atividades estão marcadas em Santa Maria. A CSP-Conlutas, com a participação da Sedufsm, chama entidades sindicais e movimentos sociais para uma panfletagem às 7h30min, na praça Saldanha Marinho. Esse ato, em defesa da transparência das investigações, bem como da responsabilização dos culpados, também se somará, às 8h, na realização de um minuto sem silêncio, quando haverá badalar de sinos, buzinas e palmas por toda a cidade.

A programação marcando 30 dias da tragédia terá outros momentos ao longo da quarta-feira. Um deles ocorrerá a partir das 17h, chamado pelo DCE, na praça Saldanha Marinho, cujo objetivo é debater políticas públicas de lazer e cultura para a juventude. O tema também é apoiado pelo Fórum de acompanhamento das investigações, criado na quarta, 20 de fevereiro, durante reunião na Sedufsm. Após essas atividades, está previsto, por volta de 19h, uma caminhada pelas ruas da cidade em defesa de justiça, cuja organização passa pelos familiares das vítimas, que fizeram convocação pelas redes sociais.

Os efeitos emocionais da tragédia da boate Kiss ainda repercutem em Santa Maria. Além do atendimento aos feridos e da organização dos familiares das vítimas fatais, o balanço do ocorrido demonstra que, até o momento, dois empresários ligados à casa noturna estão presos, além de dois músicos da banda “Gurizada Fandangueira”, acusada preliminarmente de ser responsável por ter acendido um artefato pirotécnico que deu início ao sinistro. No que se refere à responsabilização dos poderes públicos, a fase é de investigação, haja vista que existe um inquérito policial ainda em andamento.

CPI

No que se refere à investigação política, que é uma atribuição que pode ser desempenhada pela Câmara de Vereadores, gerou-se uma confusão a partir de um pedido de instalação de CPI. Inicialmente, os partidos que apoiam o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) se posicionavam contra a investigação parlamentar por entender que deveria se esperar a conclusão do inquérito policial. Depois que a bancada do PSDB, formada por dois vereadores, decidiu assinar, na última segunda, o pedido de CPI elaborado pelo vereador Werner Rempel (PPL), totalizando o mínimo necessário (sete de um total de 21), a bancada governista se antecipou e fez um pedido de CPI antes dos oposicionistas. A polêmica está estabelecida.

Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm


 

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