Urna do plebiscito vai à praça e atrai muitas pessoas SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 14/04/13 17h06m
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População votou em consulta sobre a Ebserh e privatização dos HUs

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Participação foi intensa em pleno sábado pela manhã, no Calçadão

A distribuição de panfletos esclarecendo sobre os riscos de privatização dos Hospitais Universitários (HUs) a partir da implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) como gestora, e mais a possibilidade de votar no plebiscito sobre o tema, atraíram a participação de muitas pessoas neste sábado, 13, pela manhã, no Calçadão de Santa Maria. As entidades representativas das categorias e mais integrantes do movimento estudantil trouxeram de dentro do campus universitário para as ruas um problema que não se restringe à academia, pois afeta toda a população que se utiliza do principal hospital público da região.

Na avaliação do professor Rondon de Castro, presidente da Sedufsm e diretor do ANDES-SN, atividades como essas são fundamentais para que a população saiba de que forma decisões tomadas em gabinetes podem afetar suas vidas. “O interesse das pessoas em participar do plebiscito demonstra o quanto vivemos longe de um regime efetivamente democrático. Lembremos que a sociedade, os usuários dos hospitais universitários, nunca foram consultados sobre a Ebserh. Assim como a comunidade universitária não foi ouvida sobre a gestão desses hospitais passar para uma empresa, quebrando a autonomia universitária”, frisa Rondon.

O dirigente da Sedufsm lembrou ainda que o nascimento da Ebserh se deu no dia 31 de dezembro de 2010, último dia do governo Lula. “O projeto de criação da Ebserh foi colocado goela abaixo da comunidade universitária, inicialmente por uma medida provisória, que ao não ser bem sucedida, foi substituída por um projeto em regime de urgência. Na prática, o governo tirou o projeto da empresa da cartola e, usando sua maioria no Congresso, impôs às universidades, aos conselhos de saúde, à sociedade em geral, a criação de uma empresa que, na prática, significa a quebra de um paradigma de hospitais universitários”, destaca Rondon de Castro.

As entidades definiram neste sábado que o plebiscito, conforme orientação das entidades nacionais que coordenam a consulta, terá prazo ampliado também na UFSM. Conforme Wanderley Vasconcelos, da coordenação geral da Assufsm, a extensão do prazo ainda depende de ajustes, mas a intenção é que seja seguida a deliberação nacional, que estendeu a data até sexta, 19 de abril.

O planejamento das entidades é que nesta segunda-feira, além das urnas já previstas nas duas unidades do RU, no HUSM, na Biblioteca Central e na Antiga Reitoria, seja enviada uma urna itinerante para passar pelo prédio da Reitoria, no campus, e seja instalada uma outra urna no campus do Cesnors, em Frederico Westphalen. No sábado pela manhã, o vice-reitor da instituição, professor Dalvan Reinert, passou pelo local em que as entidades haviam montado a infraestrutura para realizar a consulta no Calçadão, dialogou com os presentes, mas não participou da votação.

Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm


 

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