Atual reitor diz que não é contra a estatuinte SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 24/04/13 17h34m
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Felipe e Dalvan se reuniram com diretores da Sedufsm

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Dalvan Reinert, Felipe Müller e o diretor da Sedufsm, José Luiz de Moura Filho

O reitor da UFSM, Felipe Müller, diz que não é contrário a um processo estatuinte na UFSM. Ele afirmou que é injusto acusá-lo de ter trancado o processo encaminhado pelas entidades, ainda em outubro de 2010, requerendo a apreciação do pedido de instalação de uma assembleia estatuinte. Segundo Müller, a atual gestão sempre esteve aberta ao debate sobre uma readequação acadêmico-administrativa, mas que essa reivindicação não apareceu durante o processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Contudo, ressalta, em outubro de 2012, informou durante reunião do Conselho Universitário (Consu) que os diretores de centro deveriam chamar a responsabilidade para si, fazendo o debate nas unidades de ensino sobre qual a melhor metodologia, se seria por um processo estatuinte ou não. “Até o momento não houve retorno dos diretores”, asseverou Müller.

Felipe Müller e Dalvan Reinert estiveram nesta terça, 16, na sede da Sedufsm, a convite da direção do sindicato que, a partir da oficialização, pelo Conselho Universitário, de que a consulta paritária a reitor será nos dias 4 e 5 de julho, decidiu se reunir com as chapas já confirmadas publicamente ao pleito, buscando assim pautar o tema do movimento docente na campanha sucessória. Na próxima quinta, 25, será a vez dos professores Paulo Afonso Burmann e Paulo Bayard Gonçalves se reunirem com a diretoria do sindicato.

Em relação ao processo eleitoral na UFSM, o reitor, que é presidente dos conselhos superiores, foi questionado sobre o motivo pelo qual neste ano, ao contrário de pleitos anteriores, a consulta não será organizada pelas três entidades: Sedufsm, Assufsm e DCE. Felipe Müller disse que esta foi uma posição dos membros do Consu e, que, corroboraram para essa mudança dois aspectos: a ideia de incluir também os aposentados na comissão eleitoral, que no caso da Sedufsm teve como nomes indicados os professores Carlos Pires e Maria Beatriz Carnielutti (aposentada); e um suposto descontentamento de membros do Conselho pelo fato de no último pleito (2009) haver na comissão pessoas explicitamente identificadas com candidaturas à reitoria. No total, a comissão deste ano será formada por nove membros (seis indicados pelos conselhos, sendo dois de cada segmento; e mais um representante de cada entidade dos segmentos, totalizando três).

Carreira

O atual reitor da UFSM, Felipe Müller, comentou também questões relacionadas ao debate da carreira. Ele disse que há problemas com o projeto aprovado pelo governo no Congresso, e que isso foi fruto de uma dificuldade de negociação do MEC durante a greve. Contudo, na avaliação dele, tem sido importante o diálogo de pontos convergentes entre o ANDES-SN e a Andifes. Segundo Müller, o problema enfrentado pelas universidades na questão dos concursos públicos, em função de que a nova legislação permite que graduados possam concorrer junto com doutores para a vaga de professor Auxiliar, deve ser corrigido pelo governo através de uma Medida Provisória. Conforme o vice-reitor, Dalvan Reinert, esse problema específico teria sido causado por mudança de redação no projeto original efetuada no Congresso Nacional.

Cesnors

Os atuais reitor e vice, candidatos à reeleição, foram questionados pelo diretor da Sedufsm, Gianfabio Franco, sobre as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Educação Superior Norte do RS (Cesnors), cujas unidades funcionam em Palmeira das Missões e Frederico Westphalen e que surgiram após o início da expansão, em meados de 2006. Felipe e Dalvan reconheceram que para unidade que está longe da sede sempre haverá algo a ser feito, até mesmo porque haveria uma tendência a fazer comparações com o campus da sede. Problemas como dificuldades no acesso à rede de internet tiveram solução provisória, mas já há planejamento para uma solução definitiva que, dependeria da ampliação da rede de fibra ótica pública do RS. Por enquanto, diz o reitor, estamos na mão do monopólio de duas grandes operadoras.

Em relação à fixação dos docentes, evitando a evasão, o que se está buscando, conforme Müller, é desenvolver programas para a titulação e qualificação dos professores. Porém, considera que a mobilidade é normal dentro de um processo de universidades públicas em expansão, com a criação de milhares de novas vagas em todo o país. Em relação ao transporte público até o campus da universidade, ele disse que a reitoria tem procurado negociar essa melhoria, e que, com a nova administração dos municípios, espera que isso possa ser alcançado, através de uma licitação para as empresas de ônibus. No que se refere a uma possível separação do Cesnors da UFSM, tornando-se uma unidade independente, reitor e vice veem a questão com cautela. Para eles, seria bem mais interessante potencializar do que dividir.

Prédios da cidade

Questionado sobre o futuro dos prédios da universidade na cidade de Santa Maria, Felipe Müller disse que, apesar de já ter sido autorizado a fazer a permuta, por exemplo, do prédio do Antigo Hospital, que não há pressa em fazer isso. O atual reitor já fala que, em seu projeto futuro, consta a transformação do prédio da Antiga Reitoria em uma espécie de Centro de Ações Comunitárias, que incluiria, por exemplo, o trabalho do pessoal do pré-vestibular Práxis.

Na reunião desta terça, que foi acompanhada de um café da manhã, estiveram presentes além dois dois candidatos, os professores Julio Quevedo (vice-presidente da sedufsm), José Luiz de Moura Filho (tesoureiro geral), Gianfábio Franco (segundo suplente) e Valeska Fortes de Oliveira (terceiro suplente).

Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm


 

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