Professores estaduais padecem com o governo Tarso SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 08/05/13 17h30m
SVG: views 144 Visualizações

Cpers critica intransigência em negociação sobre piso salarial

Alt da imagem
Manifestação dos professores estaduais em Santa Maria (25/04)

Nesta quarta-feira (08), o site oficial do Cpers divulgou que ainda há um processo de negociação com o Governo referente à participação dos educadores na greve Nacional. Após a paralisação que ocorreu nos dias 23, 24 e 25 de abril, a principal discussão entre a categoria e poder público está nos três dias de greve que precisaram ser recuperados. Além do Governo não atender as necessidades da categoria, como o pagamento do piso salarial, o mesmo também se posicionou questionando a legalidade da mobilização convocada pela Cpers.

O Governo afirmou que os professores estaduais só poderiam participar de atividades promovidas pela CNTE e pela CUT. Em resposta, durante audiência com representantes governistas, a direção do Sindicato encaminhou um documento que assegura a legitimidade da atividade sindical em questão. Entre as justificativas apresentadas, são citados artigos da Lei nº 10.098/94 que elucidam o direito da liberdade do exercício do sindicalismo.

Segundo a professora e presidente do Cpers, Rejane Silva de Oliveira a participação dos trabalhadores da educação do estado nas manifestações foi efetiva e superou as expectativas, pois 80% das escolas gaúchas aderiram à greve e continuam mobilizadas. “O Governo não está aberto a negociações, mas mostramos nossa representatividade e disposição de luta”, enfatizou a presidente.

Como o Governo ainda não pontuou diretrizes para os anseios da categoria, novas ações estão previstas para este mês e também para junho, podendo se estender de acordo com os desdobramentos das mobilizações. Ainda segundo Rejane, o que vem acontecendo são políticas governamentais de ataque ao ensino.

Em nota, o Cpers divulgou que a paralisação foi feita para cobrar a implementação do piso salarial e para protestar contra o desmonte da educação pública, porém não obtiveram respostas favoráveis por parte do Governo. Ainda de acordo com o sindicato também não está sendo pago “a hora atividade” (período destinado à preparação de aulas, elaboração e correção de provas/trabalhos). Para somar aos protestos, questões referentes a infraestruturas das escolas foram debatidas.

Participação na greve nacional da educação

O mês de abril marcou a 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. O ato tinha como propósito convocar os professores do país a aderirem a uma paralisação nacional durante os dias 23, 24 e 25, bem como participarem da “Marcha à Brasília”. A semana grevista se destinou a dar continuidade nas lutas em defesa do pagamento do piso salarial e outras questões referentes à educação. No Rio Grande do Sul, a entidade que mobilizou a manifestação foi o Cpers/Sindicato. Além da paralisação, outras atividades fizeram parte do calendário, como vigílias, assembleias e atos públicos pressionando respostas do Governo do Estado.


Texto: Carina Carvalho (estagiária)
Fotos: arquivo Sedufsm e arquivo Cpers 
Edição: Fritz R. Nunes (Jornalista)

SVG: camera Galeria de fotos na notícia

Carregando...

SVG: jornal Notícias Relacionadas

SEDUFSM participa da ‘Jornada de Lutas em Brasília’

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Entre as atividades, houve audiência na Câmara dos Deputados e Marcha na capital federal

Seção Sindical não terá atendimento ao público na manhã de segunda-feira

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Equipe funcional estará dando suporte à assembleia docente no campus sede, em Camobi

Sindicato promove seminário “Universidade que queremos” na quinta, 25 de abril, às 19h

SVG: calendario 17/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Evento acontece no Auditório Flávio Schneider e terá a presença da professora Wrana Panizzi e do professor Renato Dagnino

Veja todas as notícias