Rizzatti e Lovato expõem ideias na Sedufsm SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 09/05/13 19h08m
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Candidatos à reitoria apresentaram propostas nesta quinta-feira

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Eduardo Rizzatti e Thomé Lovato se reuniram com diretores da Sedufsm nesta quinta pela manhã

A diretoria da Sedufsm realizou nesta quinta, 9 de maio, mais um diálogo com candidatos à reitoria da UFSM. Desta vez foram os professores Eduardo Rizzatti e Thomé Lovato, respectivamente diretores do Centro de Tecnologia e do Centro de Ciências Rurais da UFSM. Eles estiveram na sede do sindicato e foram a terceira chapa, das já anunciadas, a serem recebidos para um bate papo em um café da manhã. As duas outras chapas foram recebidas em datas anteriores, no mês de abril. Pela Sedufsm participaram os professores Rondon de Castro, Julio Quevedo e José Luiz de Moura Filho.

Um dos pontos levantados e bastante discutidos se refere à questão da expansão das universidades federais, que tem sido criticada em relação ao açodamento e à falta de planejamento. O professor Eduardo Rizzatti opinou que, no entendimento da chapa, é preciso, primeiramente, qualificar o que a universidade já tem, para depois ampliar. A ideia exposta por ele é no sentido de que é necessário fazer uma avaliação do que já foi implementado em relação ao programa Reuni para depois verificar se é necessário fazer outras ampliações.

“Temos que solidificar o que já temos”, afirmou Rizzatti, criticando as iniciativas em relação à expansão da UFSM em municípios como Cachoeira do Sul e Soledade. Segundo ele, a criação de cursos em Cachoeira do Sul nunca teria passado por aprovação do Conselho Universitário, mas, que, no entanto, já possui até previsão de recursos no orçamento deste ano.

Ele também enfatizou que, se de um lado, houve crescimento de alguns setores, com novos cursos, novos prédios, de outro, a estrutura geral da UFSM se manteve a mesma após a expansão, destacando que o Departamento de Registro e Controle Acadêmico (Derca) mantém a mesma estrutura há anos. Citou ainda que é preciso corrigir problemas em editais, que estariam inviabilizando que empresas de porte possam participar de licitações na universidade.

Para os dois candidatos, a universidade precisa assumir uma postura de maior protagonista dos fatos, buscando resolver gargalos que perduram há anos, citando como exemplo o problema das vias de acesso à instituição, a falta de um aeroporto que comporte voos para o centro do país. “A UFSM é muito acanhada na busca de soluções”, declarou Rizzatti. No entendimento dele, os gestores da universidade precisam procurar governos, empresários, autoridades em geral, para mostrar a relevância da instituição e encontrar saídas para os problemas, já em resposta ao questionamento do professor Julio Quevedo, sobre a dificuldade do transporte coletivo para o campus à noite e nos finais de semana.

Ebserh

Questionado sobre a questão da implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) como gestora dos Hospitais Universitários, Eduardo Rizzatti disse que a sua concepção é de que a universidade teria que ter seu quadro de servidores reposto. Ele discorda do processo de vulgarização das terceirizações que atinge as instituições. Especificamente no que se refere à Ebserh, o diretor do CT avalia que os reitores deveriam ter tido uma postura mais uniforme, ter tirado uma posição única em relação à adesão ou não à empresa, e não cada instituição decidir da forma que lhe convier, pois isso enfraquece qualquer tentativa de enfrentamento ao governo.

Tanto Rizzatti como Lovato concordaram com a ideia levantada pela Sedufsm de que na universidade, a extensão é o “primo pobre” no tripé ensino, pesquisa e extensão. Para os candidatos, os critérios para a progressão na carreira, na atualidade, exigem que o docente dedique a quase totalidade do seu tempo ao ensino e à pesquisa, deixando a extensão de lado.

Alertado pelo sindicato sobre casos de professores que estão com 27 horas aula em sala de aula, Rizzatti comentou que é preciso verificar e propor mudanças em relação a isso, pois esse tipo de situação não é boa para o professor, nem para o aluno e nem para a universidade.

Nesta sexta-feira, 10, traremos informações sobre outros temas discutidos entre os dois candidatos e os diretores da Sedufsm. O candidato a vice-reitor, Thomé Lovato, fala sobre os motivos da “ruptura radical” com os atuais dirigentes da UFSM, professores Felipe Müller e Dalvan Reinert.


Texto e foto: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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