CSP-Conlutas e entidades definem mais ações de mobilização
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22/05/13 11h01m
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Novas mobilizações previstas para o mês de junho
O calendário de mobilizações das entidades que compõem o espaço de unidade de ação, já conta com mais uma data de luta. A ideia é unir todos os estados para que no dia 12 de junho façam uma mobilização a exemplo da marcha vitoriosa realizada em Brasília.
Após uma reunião que aconteceu no último dia 15 de maio, com a participação da CSP-Conlutas, Condsef, Andes-SN, Fenasps, Fasubra, Cpers, Anel e a A CUT Pode Mais, foi definido que é preciso dar continuidade as manifestações. Foi pautada também a importância de estimular todas as lutas em curso ou em preparação, buscando apoiá-las de todas as formas que estiverem ao alcance das entidades, nacionalmente e nos estados. Para isso, está sendo convocado para o dia 12 de junho, um dia de luta nos estados.
Nesta data acontecerão atividades em todo o país, e as entidades nacionais estarão em Brasília para entregar as assinaturas do abaixo-assinado pela anulação da reforma da previdência de 2003.
Nos estados, os servidores estarão mobilizados em defesa das reivindicações na campanha salarial, pela anulação da reforma da previdência e pela revogação da lei da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
A orientação é de que esse dia de luta seja abrangente e incorpore todos os setores. O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, destacou: “Que as entidades busquem construir atividades, nos limites que a realidade permitir, em apoio ao funcionalismo [anulação da reforma da previdência de 2003], mas também em defesa das demandas de cada setor. Podemos e devemos aproveitar este dia para levantar as bandeiras de rechaço ao PL 4330 (terceirização), fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, etc.”
Para isso, é importante que as entidades e movimentos se articulem nos estados e que coloquem em contato todas as entidades de cada região, permitindo a discussão e preparação das ações em conjunto.
Avaliação da marcha em Brasília
Mais de 20 mil pessoas protestaram nas ruas de Brasília no dia 24 de abril, por conta disso as entidades representativas consideraram a atividade vitoriosa e notou-se que é possível unir setores e lutar contra o modelo econômico que se aplica no país. Ao mesmo tempo em que poderá ser um contraponto ao governo Dilma (PT) e ao governo do PSDB.
A marcha também possibilitou a abertura de diálogo entre o governo e as entidades ligadas ao movimento do campo e ao movimento sindical. Entretanto, ficou explícito que somente essas reuniões não possibilitarão o atendimento das reivindicações.
“Os processos de negociação abertos a partir da marcha só terão chance de gerar qualquer resultado minimamente positivo, se nós continuarmos e intensificarmos a luta nas ruas e nos locais de trabalho”, salienta Zé Maria de Almeida. Por isso, a importância do dia 12 de junho.
Em junho também haverá outras manifestações
- De 20 a 24 está marcada a jornada de mobilização nos setores da Educação;
- No dia 14 ocorrerá a luta contra as privatizações, além de uma jornada contra os grandes eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas).
Texto: Carina Carvalho com informações da CSP-Conlutas
Foto: galeria de fotos do site do PSTU
Edição: Fritz R. Nunes (Jornalista da Sedufsm)