Funcionalismo federal quer antecipar reajuste SVG: calendario Publicada em 18/06/13 16h45m
SVG: atualizacao Atualizada em 18/06/13 16h47m
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Servidores pressionam o governo Dilma

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Acordos da greve do ano passado voltaram a ser questionados

A popularidade da presidente da República está em baixa. O reflexo da insatisfação pelo aumento do custo de vida está mobilizando as lideranças sindicais, inclusive a categoria dos servidores federais. Dilma deve começar a enfrentar pressões por causa da alta dos preços dentro da própria administração. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) constatou que a inflação oficial está a 6,5% — o teto da meta estabelecida pelo governo — em maio, no acumulado de 12 meses, os servidores públicos federais começaram a se mobilizar pelas campanhas salariais. Alegando corrosão do poder de compra, as lideranças sindicais reivindicam que o Palácio do Planalto antecipe os 5% de 2015 já para o ano que vem.

De acordo com Daro Piffer, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), o poder aquisitivo da população caiu e o pagamento em parcelas é um disparate, “assinamos um acordo (de reajuste de 15,8%, dividido em 5% ao ano, entre 2013 e 2015) empurrado goela abaixo não muda o fato de que campanha salarial se faz todo ano. Nossa intenção é, sim, antecipar a última parte para 2014 e entrar em nova negociação em 2015", explicou. Piffer também argumentou que, para os servidores, o governo tenta confundir a sociedade com o discurso do corte de gastos com pessoal atrelado à pequena expansão da economia.

Jogo duro

O secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa declarou que o governo, pelo menos, discuta as possibilidades de antecipação de 5%. "Mas a ministra Miriam (Belchior, do Planejamento) se faz de muda com os trabalhadores. É assim que funciona esse governo: desonera folha de pagamento para empresários que continuam a demitir, mas joga duro na hora de respeitar o servidor", criticou Costa.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a antecipação de reajuste não é possível. "O que eles (sindicalistas) estão propondo é uma quebra de acordo", informou. A Secretaria de Relações do Trabalho da pasta negou que as negociações estejam paradas. Argumentou que elas seguem em ritmo normal. Ainda segundo a assessoria da SRT, a prova de que as relações não foram cortadas foi, inclusive, a presença de representantes da Condsef na mesa de negociações na semana passada.

Lideranças sindicais já se organizam para nova greve

No ano passado diversas categorias aderiram a paralisações em busca por melhorias nas condições de trabalho e correções salariais. As projeções para esse ano não são diferentes, pois o funcionalismo foi afetado com a perda do poder de compra e a restrição do governo em ampliar as negociações. Mobilizados com as lideranças sindicais, a categoria dos funcionários públicos está organizada para novos movimentos grevistas.

DNIT

Os trabalhadores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) cruzam os braços no próximo dia 25, por tempo indeterminado. Eles estão entre os 45 mil funcionários públicos federais que não fecharam acordo com o governo em 2012 — até dezembro passado, 97,5% do quadro de pessoal (1,77 milhão de pessoas) aceitaram o aumento de 15,8%, parcelado entre 2013 e 2015, oferecido pelo Palácio do Planalto.

Eletrobras

Os funcionários da Eletrobras protestam contra o corte de benefícios anunciado como parte da contenção de gastos da União. Carlos Silvestre, assessor da presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT), contou que 85% da categoria aderiu ao movimento. "Tivemos acesso a um documento do Departamento de Controle das Estatais no qual o governo manda restringir gratificações e o plano de saúde, entre outros pontos. Não vamos permitir", explicou. Silvestre reclama que a Eletrobras gasta milhões, mas diz que não há recursos para salários. No próximo dia 21, os trabalhadores se reúnem com a diretoria da estatal e, entre 24 e 25, fazem assembleias deliberativas.


Texto: Carina Carvalho (estagiária) com informações do Correio Braziliense
Foto: divulgação
Edição: Fritz R. Nunes (jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm


 

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