Médicos protestam em defesa da saúde SVG: calendario Publicada em 03/07/13 18h33m
SVG: atualizacao Atualizada em 03/07/13 18h39m
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Ato em Santa Maria aponta os motivos das reivindicações

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Estudantes de medicina da UFSM protestam para exigir melhorias no curso

Médicos e estudantes de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) reuniram-se em dois momentos desta quarta-feira (03), para protestar em defesa da carreira, melhorias no SUS e a exigência da revalidação do diploma para os médicos estrangeiros que vierem atuar no país.

A manifestação iniciou pela manhã, em frente ao Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) . Com cartazes em mãos, os manifestantes caminharam na Avenida Roraima – principal acesso da universidade. O ato em Santa Maria ocorreu concomitante com outras cidades do país, que também em protesto, levou médicos para às ruas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Maria, Benônio Terra, são várias as pautas que motivaram o protesto da categoria médica local , uma delas é a “falta melhoria nas condições de trabalho, às vezes falta até medicamento”, aponta ele.

Sobre a medida do Governo de ‘importar’ profissionais, Terra enfatiza: “o médico pode vir para o país, porém tem que prestar uma prova, vir sem a qualificação está aquém da atualidade”. Ainda conforme o presidente do sindicato, os problemas ligados à saúde brasileira são vislumbrados tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) como no âmbito privado. Em concordância com os apontamentos de Terra, o vice-presidente do mesmo sindicato, João Carlos Rodrigues, discorre que é preciso melhorias para a área da saúde e opina que uma das soluções seria a implementação do projeto ‘Saúde +10’. Se aprovada, a medida resultaria no investimento de 10% das receitas da União na saúde pública.

O segundo momento da manifestação em Santa Maria aconteceu a partir das 16h, na Praça Saldanha Marinho. Na ocasião, estudantes do curso de medicina distribuíram panfletos que continham as bandeiras de luta da categoria. O material também faz uma chamada para o ato que ocorrerá nesta quinta (04), data que prevê paralisação das atividades acadêmicas para aguardar as reivindicações estudantis a partir das 10h, com almoço coletivo em frente ao CCS às 11h.

Reivindicações estudantis

Os estudantes estão mobilizados para exigir:

-Que o HUSM cumpra o papel de ser um hospital escola, já que diversos trabalhadores em formação tem parte do aprendizado dentro de suas unidades;

-Abertura imediata de 20 vagas para docente concursado para lecionar no curso de medicina da UFSM;

- Respeito à carga horária nas áreas de atuação e direito a pós-plantão;

-Presença em tempo integral de preceptores em todos os locais de atuação dos estudantes do Internato;

-Plano de práticas básicas para os estudantes do Internato, visando uma formação universitária que os habilite a atender adequadamente os pacientes;

-Assistência estudantil, como por exemplo, bolsa auxílio para os alunos que estão em fase de estágio;

-Demais exigências e outras informações, acesse aqui.

O acadêmico do 9º semestre do curso, Diego Schafer, estava presente na mobilização que ocorreu na Praça. Para ele, as causas levantadas pelos estudantes são legítimas: “Há problemas de infraestrutura, como a falta de laboratórios e de leitos”. Shafer ainda acrescenta que os problemas decorrem porque não há, por parte do Poder Público, um correto investimento na saúde.

Texto: Carina Carvalho (estagiária)
Fotos: Carina Carvalho e Clicrbs

Edição: Fritz R. Nunes (jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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