Estudantes de Medicina exigem melhorias no curso SVG: calendario Publicada em 04/07/13 16h18m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/07/13 16h29m
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Mobilização no Centro de Ciências da Saúde pode levar à greve

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Aluna aponta as carências do curso e chama colegas para o protesto

Na manhã desta quinta-feira (04), estudantes de Medicina se reuniram em frente ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSM para protestar por melhores condições no curso. A fim de obter resposta às reivindicações, o protesto contou com a elaboração e fixação de cartazes nas dependências do CCS. Em seguida, aconteceu uma reunião entre os representantes dos estudantes e a coordenação do curso de Medicina. Até o momento, os alunos seguem aguardando o posicionamento da coordenação.

Para a semana que vem está previsto outro encontro com a coordenação. Caso o retorno da gestão do curso não atenda às exigências, os estudantes pretendem organizar paralisações de todas as atividades de atendimento em hospital ou em outros ambientes.

Entre as exigências dos acadêmicos, destaque para a falta de preceptores durante as atividades práticas, excesso de carga horária no período do Internato e a carência de auxílio estudantil.

Os preceptores são médicos responsáveis por orientar e acompanhar o desenvolvimento do trabalho dos residentes no hospital. Por prestarem uma função importante, a falta desses profissionais prejudica a formação acadêmica. Segundo a estudante e integrante do Diretório Acadêmico da Medicina, Carla Teixeira, a falta de preceptores pode gerar problemas. “Essa ausência pode trazer consequências graves para os pacientes”, apontou.

A aluna ainda discorre sobre a escala dos estudantes durante as atividades: ”em função da defasagem de alguns funcionários do hospital, os acadêmicos acabam ficando sem folga após o cumprimento do plantão, às vezes tenho colegas que trabalham no ambulatório de dia e precisam fazer plantão à noite”, esclarece Carla.

Outro ponto citado nas reivindicações dos estudantes está os prejuízos na formação acadêmica caso a Ebserh seja implantada no hospital universitário.

            Consequências da Ebserh para o HUSM

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) é uma empresa pública criada pelo Governo Federal, através da Lei nº12.550. Por ter caráter jurídico de direito privado e ser um patrimônio próprio, é administrada por seu regimento interno – o que na visão dos estudantes é prejudicial ao ensino, pois, se a Universidade Federal de Santa Maria aderir a Ebserh, o HUSM “perderia” o modelo de hospital escola.

“O Diretório já se posicionou contra a Ebserh, principalmente na questão trabalhista. Sabemos que quando uma empresa privada começa a gerir um hospital público normas internas mudam o funcionamento. A lógica privatista torna a saúde uma mercadoria. Se observarmos outros hospitais públicos geridos por esse sistema empresarial, até os leitos podem se tornar privados. Seria uma perda gigantesca para o HUSM, ainda mais por ser um hospital de referência”, a afirmação é de Bernardo Cadó, estudante de Medicina e também integrante do Diretório Acadêmico do curso.

Para conhecer todas as pautas de reivindição dos estudantes, acesse aqui. No mesmo link, repercussão da mobilização que ocorreu na quarta-feira (03). 

 

Texto e fotos: Carina Carvalho (estagiária)
Edição: Fritz R. Nunes (jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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