Sindicatos se organizam para paralisar na quinta, 11 SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 09/07/13 16h23m
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Assufsm, Sinprosm e Cpers são algumas das entidades no Dia de Lutas

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Com a proximidade do dia nacional de lutas, organizado por oito centrais sindicais e várias outras entidades representativas dos trabalhadores, diversos sindicatos de Santa Maria vêm fomentando, entre suas bases, debates sobre a importância da data. Professores dos mais diversos níveis de ensino, bancários, comerciários, técnico-administrativos em educação (TAE) e metalúrgicos são algumas das categorias que, além de construírem o dia de lutas na cidade – que inicia às 9h dessa quinta-feira, 11, e culmina com um ato convocado para às 17h do mesmo dia -, vêm trabalhando para uma grande adesão à paralisação nacional.

Sandra Regio, diretora do Cpers em Santa Maria, diz que, além da paralisação, os educadores terão assembléia regional às 14h de quinta-feira, no colégio Olavo Bilac. Na pauta do encontro, as principais reivindicações da categoria: melhores condições nas escolas, piso nacional para professores e funcionários e fim do autoritarismo nas unidades de ensino. Já as escolas municipais receberam nesta segunda-feira, 8, materiais gráficos que convidavam para a paralisação. A diretora do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm), Martha Najar, diz que a idéia é paralisar o maior número de escolas. “Hoje à tarde iniciaremos o levantamento para vermos em que proporções será a adesão”, explica a professora.

Em assembléia realizada nesta segunda, os técnico-administrativos também deliberaram pela participação no dia nacional de lutas. Em seu site, a Assufsm convida toda a categoria dos TAE para se somar às atividades previstas para o dia. A entidade já encaminhou ao reitor da Ufsm, Felipe Müller, um ofício que comunica sobre a paralisação e pede o apoio do gestor às pautas locais elencadas na assembléia dessa semana: contra a adesão à Ebserh na Ufsm; não às tratativas que visem venda/permuta do patrimônio da Universidade e jornada de 30h para todos os TAE, com ampliação do atendimento à comunidade.

Segundo Luiz Coelho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, na tarde desta terça-feira, 9, ocorre uma reunião com a diretoria para debaterem ações específicas da entidade para o dia 11. Outra categoria que ainda irá deliberar sobre a proposta de paralisação nacional são os bancários. Os trabalhadores terão assembléia nesta quarta, 10, na AABB. Se aprovada a adesão, o Sindicato dos Bancários preparará manifestações em frente à agência do Banrisul, na Praça Saldanha Marinho.

Rogério Reis, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, diz que, embora os comerciários não paralisem, vem sendo feito um grande trabalho de divulgação e propaganda para esta quinta-feira. A idéia é convidar os trabalhadores a participarem das atividades organizadas, além de aproveitar a data para lembrar a campanha salarial da categoria.

Adesão nacional

As manifestações da próxima quinta-feira já contam com a adesão de 27 categorias profissionais, entre elas, destaque para o setor do transporte e setor industrial, que prometeram parar em vários estados do país. Embora seja difícil apontar o número de pessoas que irão às ruas, sindicalistas acreditam que mais de 300 mil manifestantes estarão presentes na data.

Construção unitária

O dia de lutas vem sendo construído por uma ampla gama de sindicatos locais, que já se encontraram algumas vezes para debater as ações para a data. Apenas na última quinta-feira, 4, dezessete entidades estiveram presentes, além do Bloco de Lutas da cidade, que demonstra apoio e se somará às atividades.

Convocado pelas centrais CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST, o dia 11 sustenta-se, principalmente, em um conjunto de reivindicações elencadas consensualmente entre as entidades. São elas:

- Redução das tarifas e melhoria da qualidade dos transportes públicos;
- Aumento nos investimentos da saúde pública;
- Posição contrária ao Projeto de Lei 4330/2004, que trata sobre terceirização de mão de obra;
- Pelo fim dos leilões do petróleo;
- Pelo fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias;
- Pela redução da jornada de trabalho;
- Pela reforma agrária.

Texto: Bruna Homrich (estagiária)
Ilustração: CSP-Conlutas
Edição: Fritz R. Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
 

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