Centrais sindicais avaliam positivamente o Dia de Lutas SVG: calendario Publicada em 12/07/13 18h03m
SVG: atualizacao Atualizada em 12/07/13 18h15m
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Entidades falam em novas manifestações para agosto

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Manifestação conjunta dos trabalhadores em SP, organizada pelas oito centrais sindicais

O Dia Nacional de Lutas fortaleceu o sentido de unidade entre a classe trabalhadora, chamou a atenção para pautas que são de toda a sociedade e preparou o terreno para novas manifestações, caso Congresso e governo federal insistam em manter as negociações sobre as reivindicações sem avanço. Estas foram as conclusões dos dirigentes das centrais sindicais após o encerramento de ato público na Avenida Paulista, que encerrou a mobilização de quinta-feira (11) em São Paulo.

Para Atenágoras Lopes, da executiva nacional da CSP-Conlutas, o que ocorreu nesta quinta foi “a entrada em cena dos trabalhadores, em especial o setor operário, depois que a juventude tomou as ruas no mês passado, é extremamente importante para levar as demandas dos trabalhadores e questionar a posição do governo federal". A entidade, assim como a Força Sindical, centrou parte de suas críticas à equipe econômica do governo.

Na avaliação do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, foi alcançado o objetivo de fazer chegar a Brasília as demandas que aguardam o devido tratamento por parte dos parlamentares. "O Congresso e também o governo precisam ouvir o que aconteceu hoje nas nossas manifestações. Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário, a derrubada do PL 4.330, que retira direitos duramente conquistados ao liberar a terceirização, e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, como forma de ampliar a oferta de empregos formais", resumiu.

Já o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reforçou a unidade demonstrada pelas várias categorias profissionais que participaram de protestos por todo o país. "Conseguimos colocar a voz dos trabalhadores nas ruas, com qualidade e eficiência." Além das questões específicas que divide com a CUT e as demais centrais, Patah citou também a reforma política como essencial para atender às pressões populares.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, frisou a tranquilidade com que protestos e passeatas ocorreram. "As manifestações de junho ajudaram a quebrar preconceitos e o movimento dos trabalhadores agora é visto de maneira diferente. Quem protesta é o povo brasileiro."

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), indicou a possibilidade de realizar novos protestos no mês que vem, disse que, apesar das divergências entre as centrais, o Dia Nacional de Lutas mostrou grande união dos trabalhadores. "É assim que você consegue unificar a pauta que norteia as centrais sindicais. Dessa maneira conseguimos dar uma palavra de ordem para milhares de pessoas", avaliou.

Fonte e foto: Rede Brasil Atual
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

 

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