Governo corta orçamento e prejudica concursos públicos SVG: calendario Publicada em 24/07/13 17h53m
SVG: atualizacao Atualizada em 24/07/13 17h54m
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UFSM ainda não recebeu notificação sobre contratações

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Miriam Belchior anuncia corte da união para pagamento de dívida pública

Contratações adiadas, outras canceladas - essa é a situação dos aprovados em concursos públicos que tinham como previsão a contratação em 2013. O motivo deste quadro é consequência de um corte de R$ 10 bilhões no orçamento da União. O anúncio da medida aconteceu na última segunda-feira, 22 através de um pronunciamento da ministra do Orçamento, Planejamento e Gestão, Miriam Belchior. Na UFSM, segundo o pró-reitor adjunto de Recursos Humanos, José Adroaldo Parcianello, o corte ainda não teve repercussões nos concursos da instituição.

Conforme explicação da ministra, os concursos que foram autorizados e estão em andamento, vão continuar. Já os demais passarão por um pente fino, pois a prioridade de contratação está relacionada às áreas essenciais, como educação e segurança. Na avaliação do governo, contratações de delegado da Polícia Federal e professor para atuar nas universidades públicas serão mantidos. Miriam explica que foi necessário tomar essa atitude para poder economizar, já que os juros da dívida pública precisam ser pagos.

Para comentar os possíveis reflexos na UFSM, como a admissão ou não de servidores técnico-admistrativos e docentes, Parcianello esclarece que a UFSM não recebeu nenhuma orientação oficial a respeito da nova medida, e ainda disse que a universidade continua fazendo a nomeação das contratações que estavam previstas conforme os editais. “Mantemos um canal com a Secretaria de Gestão Pública e estamos de acordo com as deliberações da mesma, nada mudou até agora”, declara Parcianello.

A ministra também declarou que o concurso público de gestores está previsto, mas ninguém será chamado neste ano e nem os aprovados na prova da Escola Nacional de Administração Pública do Ministério do Planejamento.

Governo pretende economizar em outras esferas

Para garantir os R$ 10 bilhões no orçamento, os órgãos públicos terão limites para despesas com diárias, passagens, material de consumo, energia elétrica, serviços administrativos, de limpeza e de vigilância. Serão afetados também os serviços com tecnologia da informação, com locação e aquisição de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos. A economia destes gastos chegará a R$ 4,4 bilhões. O restante sairá da revisão dos gastos com contratações do setor público; subsídios para entidades que têm parceria em programas de crédito do governo; impressão de cédulas e moedas e ressarcimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pela desoneração da folha de pagamento de alguns setores produtivos.

Os valores dos novos cortes constam do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, enviado pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional. Elaborado a cada dois meses, o documento apresenta as reestimativas de arrecadação e de gastos do governo, além de conter projeções da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda sobre o comportamento da economia no ano. Leia o relatório aqui.

Texto: Carina Carvalho (estagiária) com informações da Agência Brasil
Foto: Folhapress/Veja.com
Edição: Fritz R. Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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