Crianças indígenas em nova interação em escola da UFSM SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 25/10/13 14h14m
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História de ‘Bretã’ uniu diferentes culturas na quarta, 23, no Ipê Amarelo

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Na tarde da última quarta-feira, 23, os curumins – crianças indígenas kaingang – fizeram nova visita ao Núcleo Infantil Ipê Amarelo, no campus da Ufsm. Dessa vez, a atividade envolveu dois momentos: num primeiro, as crianças indígenas e não indígenas foram divididas em duas salas de aula, onde ouviram, na voz das professoras da escola, as histórias contidas na revista ‘As aventuras do indiozinho Bretã’. Marcado por uma grande interação, o momento propiciou um maior estreitamento entre as duas culturas, já que as educadoras instigavam os alunos e alunas a perguntarem e aprenderem sobre a outra realidade que a eles se apresentava.

Depois, todas as crianças foram reunidas em uma só sala, na qual receberam a revista de pintar ‘As aventuras do indiozinho Bretã’. Buscando fomentar a criatividade e capacidade lúdica, a revista vai muito além da pintura, deixando um espaço aberto para que os pequenos explorem seu imaginário e recriem as histórias, já que o livro de pintar vem sem texto. Com o auxílio de um adulto, a ideia é que, a partir da troca de experiências, as crianças formulem narrativas para acompanhar as gravuras.

Um lanche – pizza e suco – marcou o encerramento desse que foi o terceiro encontro entre os curumins e as crianças brancas. Ainda no ano de 2012, a equipe da Sedufsm foi até a Aldeia Três Soitas a fim de ouvir histórias contadas pelas crianças em sua língua materna. Dessas histórias surgiu uma esquete teatral, criada pela Cia Saca Rolhas e apresentada às crianças de ambas as culturas no Ipê.

Em setembro deste ano, essas histórias foram lançadas oficialmente, na própria aldeia, na forma de uma revista. Nesse dia, a creche levou um grupo de crianças para visitarem a aldeia, numa tarde que envolveu um tour pelo acampamento e exibição de vídeos. Para o professor da Escola Indígena Augusto Ope da Silva, Sidinei Gabriel Cristão, a atividade de integração foi muito importante. “As crianças não tiveram nenhuma dificuldade de se integrar e dialogar. Conheceram diferentes colegas e uma educação também diferente. Nossa escola não é estruturada como a creche. Foi muito bem aproveitado pelas crianças”, avalia o indígena.

Ao todo, 13 crianças da aldeia visitaram a Ipê Amarelo, acompanhadas do professor e de duas mães indígenas.

Texto: Bruna Homrich (estagiária)
Fotos: Vila Ochoa
Edição: Fritz Nunes (Jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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