Adesão à Ebserh não resolve problema de contratações no HUSM SVG: calendario Publicada em 08/01/14 17h55m
SVG: atualizacao Atualizada em 09/01/14 10h52m
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Administração do Hospital solicitou renovação de contratos via Fatec

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Em dezembro foi assinado contrato que passa a administração do HU para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

O quadro de funcionários do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), agora administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), enfrenta um processo de transição preocupante no que diz respeito aos atuais contratos dos servidores e as futuras admissões. Informações trazidas pelo jornal A Razão, na edição de 7 de janeiro, dão conta de que 20 profissionais contratados por meio da Fatec pediram demissão após a adesão da universidade à Ebserh.

A vinda da empresa gestora de hospitais significa uma incógnita para os funcionários que continuam em atividade. O diretor clínico do Husm, Arnaldo Teixeira, diz que aguarda uma resposta do Ministério Público Federal (MPF) sobre a renovação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A solicitação é para que os cerca de 150 funcionários da Fatec que estão em serviço, continuem em atividade até que os concursados da EBSERH tomem posse.

Pelo acordo firmado entre o MPF e a Fatec o prazo para demissão dos contratados irregularmente via fundação, uma vez que não realizaram concurso público, encerrava em dezembro de 2013. Inclusive esta era a principal justificativa do ex-reitor Felipe Müller para assinar o convênio com a Ebserh: garantir o mais rápido possível à contratação de novos profissionais por meio da empresa. O que não ocorreu, já que não há previsão de quando o processo seletivo para o Husm irá ocorrer através da estatal.

Para o diretor do ANDES-SN e presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, isso mostra que a adesão à Ebserh não deveria ter sido imposta da forma como foi. “Não havia pressa para o processo, pois o problema continua o mesmo, a precarização continua a mesma. Isso só comprova que haveria tempo para se discutir a questão do Husm e achar uma solução que não fosse essa aberração que é a Ebserh”.

 

Texto: Ana Paula Nogueira (Jornalista Interina) e Carina Carvalho (Estagiária) com informações do jornal A Razão
Foto: divulgação/Google
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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