Sindicatos realizam ato em prol dos perseguidos pela Ditadura SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em
SVG: views 202 Visualizações

Atividade quer a reparação dos trabalhadores que sofreram com o regime militar

Alt da imagem

Os 50 anos da instauração do golpe militar brasileiro não serão esquecidos. Em São Bernardo do Campo, neste sábado, 1º de fevereiro, acontecerá uma homenagem aos trabalhadores e sindicalistas perseguidos naquela época.

“Precisamos lembrar a luta dos trabalhadores contra esse regime, que os perseguiu, impôs demissões, torturas e mortes; e cobrar do governo a reparação aos perseguidos com punição aos torturadores e às empresas que colaboraram com a repressão denunciando os trabalhadores”, afirma Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.  

Para lembrar a data, a CSP-Conlutas e demais Centrais Sindicais que integram o Coletivo Sindical do Grupo de Trabalho ‘Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical’, da Comissão Nacional da Verdade, promovem o Ato Sindical Unitário ‘Unidos, Jamais Vencidos’. O objetivo é homenagear trabalhadores e sindicalistas que sofreram repressão e perseguição do regime militar e das empresas no período da ditadura.

O evento também pretende estimular a realização de atos em outros Estados que relembrem os fatos históricos daquele período, em especial, as intervenções nos sindicatos e perseguições aos trabalhadores. Os homenageados receberão um diploma de reconhecimento por suas ações na luta democrática e os que foram assassinados por agentes do Estado naquele período serão homenageados “in memoriam”.   Nessa oportunidade, a CSP-Conlutas lembrará militantes, ex-militantes, ativistas, sindicalistas e trabalhadores que foram perseguidos no Estado de São Paulo.  

Durante os 21 anos de ditadura, trabalhadores e o movimento sindical foram alvos do regime militar. Sindicatos sofreram intervenções e trabalhadores foram perseguidos, ameaçados, presos, torturados e assassinados.  O GT tem recolhido informações, documentos e levantado testemunhos de trabalhadores buscando resgatar a memória para reivindicar justiça e reparação.  

Segundo Mancha, a iniciativa é fundamental para que não seja esquecido o que aconteceu com as pessoas que lutaram sob a ditadura militar, e para que a História não se repita. “É fundamental regatarmos essa memória num momento em que novamente os governos federal, estaduais e municipais montam aparatos de repressão semelhantes aos do regime militar para reprimir as mobilizações que vêm acontecendo no país”, denuncia.  

Fonte: CSP-Conlutas
Edição: Carina Carvalho (Estagiária) e Ana Paula Nogueira (Jornalista Interina)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

SVG: camera Galeria de fotos na notícia

Carregando...

SVG: jornal Notícias Relacionadas

Sedufsm promove assembleia na segunda(22), para avaliar a adesão ou não à greve nacional

SVG: calendario 19/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Com início às 8h30, a plenária acontece em dia de paralisação e de forma simultânea nos quatro campi da instituição

“O povo palestino tem direito à insurgência e à luta armada”, afirma Breno Altman

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Em entrevista ao Ponto de Pauta, jornalista fala sobre conflito entre Israel e Palestina

Sedufsm participa da ‘Jornada de Lutas em Brasília’

SVG: calendario 18/04/2024
SVG: tag Sedufsm
Entre as atividades, houve audiência na Câmara dos Deputados e Marcha na capital federal

Veja todas as notícias