Governo diz que responderá pauta dos SPFs SVG: calendario Publicada em 06/02/14 16h16m
SVG: atualizacao Atualizada em 06/02/14 16h20m
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Anúncio ocorreu depois de ato com centenas de servidores nesta quarta, em Brasília

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O governo federal comprometeu-se em apresentar até início de março uma resposta oficial à pauta dos servidores públicos federais (SPF). A sinalização positiva foi obtida após pressão das categorias do funcionalismo público, que se encontraram nesta quarta-feira, 5, em frente ao Ministério do Planejamento, para protestar e pressionar pela reabertura imediata das negociações envolvendo a pauta unificada dos servidores. Uma comissão formada por dirigentes de 10 entidades e das três centrais sindicais que compõem o Fórum dos SPF foi recebida pelo chefe de gabinete da Secretaria-Executiva do Planejamento, André Bucar, e pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, junto de uma equipe técnica. Os representantes do Planejamento ainda se comprometeram em articular uma reunião entre as entidades nacionais dos servidores e a ministra Miriam Belchior.

O coordenador da CSP-Conlutas, Paulo Barela, ressaltou a necessidade de se intensificar o processo de mobilização nos estados para pressionar o governo, ao mesmo tempo em que não descartou a possibilidade de deflagração de greve nacional do funcionalismo público.  “Já arrancamos do governo o compromisso de responder formalmente à nossa pauta”, disse, avaliando que o ato foi vitorioso. “Agora precisamos aprofundar o debate junto às nossas bases”, concluiu.

No ato desta quarta, que marcou o lançamento nacional da Campanha Unificada 2014, centenas de servidores protestaram em Brasília e mostraram ao governo a disposição do movimento para os enfrentamentos previstos para este ano, que será marcado pela Copa do Mundo e pelas eleições. O 2º secretário do ANDES-SN, Paulo Rizzo, destacou as ações empreendidas pelo Sindicato Nacional para fortalecer a Campanha Unificada. “O governo já nos deu uma resposta no ano passado e permanece com o mesmo discurso neste ano, de que não irá negociar conosco. Este é o momento da construção da mobilização. E essa é a nossa tarefa. Temos que lutar e ir às ruas se quisermos negociação”, destacou. 

Rizzo comentou a comemoração que o governo fez na mensagem encaminhada pela presidente Dilma Roussef ao Congresso Nacional na segunda-feira. “O governo celebra o superávit fiscal e comemora que está economizando para a amortização da dívida, além de enaltecer os cortes com despesas em pessoal e direitos sociais. Isso mostra claramente que ele não pretende se mexer para atender aos servidores”, avaliou.

Ebserh e PNE

O diretor do ANDES-SN citou ainda duas lutas enfrentadas pelos setores da Educação e da Saúde: a luta contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que “tira das universidades o controle dos hospitais universitários e muda a forma de contratação dos trabalhadores para os moldes do setor privado”, e a aprovação do PNE no Senado, com um texto que permite a aplicação de verbas públicas para empresas privadas. “O projeto voltará para a Câmara com esta característica. O governo adiou a Conferência Nacional de Educação para o segundo semestre, o que mostra que não interessa ter discussão neste ano”.

Rizzo informou ainda que os reitores das Universidades Federais estão propondo um projeto de lei que, a título de regulamentar a autonomia universitária, propõe, entre outras coisas, oficializar cursos pagos nas instituições públicas. “Nesta campanha salarial, temos que estar todos unidos contra a privatização e a mercantilização dos serviços públicos”, conclamou.

Além da pauta unificada dos servidores, as categorias do funcionalismo possuem reivindicações específicas, que, dentre outras questões, dialogam com a falta de valorização do serviço público, a precarização das condições de trabalho, as perdas salariais e de direitos e o não cumprimento de acordos feitos pelo governo em negociações anteriores.

Durante as falas no carro de som, os dirigentes das dezenas de entidades que integraram a atividade manifestaram a insatisfação com a postura do governo e com as políticas aplicadas, que investem grandes recursos na construção de estádios e na copa do mundo, ignoram os trabalhadores e a população, e não garantem acesso aos serviços públicos de qualidade, nem valorização dos servidores.

Fonte e fotos: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich; Fritz Nunes

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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