Santa Maria debate Encontro Nacional de Educação
Publicada em
26/03/14 16h19m
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Reunião ocorre sexta, 28, às 17h, no Instituto Olavo Bilac
Nesta sexta-feira, 28, ocorre, em Santa Maria, a primeira reunião para construção da etapa municipal do Encontro Nacional de Educação. Tendo início às 17h, no Instituto Olavo Bilac, o evento terá a presença do presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, e da professora que integra a diretoria da seção sindical do ANDES-SN na UFRGS, Laura Souza Fonseca.
Até o mês de maio, as entidades e movimentos sociais que integram a construção do Encontro Nacional esperam ter realizado encontros municipais, estaduais e regionais, a fim de que o debate seja capilarizado. As etapas municipais e estaduais devem ocorrer em abril e o encontro regional Sul – abrangendo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – em maio.
Em seu 33º Congresso, ocorrido em fevereiro deste ano, o ANDES-SN deliberou pela participação da categoria docente na elaboração deste evento. Previsto para ocorrer em agosto – mais ainda sem dia definido -, o Encontro Nacional já apresenta sete eixos de debate: privatização e mercantilização; financiamento; precarização das condições de trabalho; acesso e permanência; avaliação meritocrática; democratização da educação; passe livre e transporte público.
Segundo trecho da Carta de Intenções, confeccionada pela Comissão Organizadora das etapas estadual e regional, diversas bandeiras históricas da classe trabalhadora foram apropriadas pelo governo e se tornaram políticas de beneficiamento aos empresários da educação. “Nesse cenário se faz necessário reafirmar a educação pública e gratuita como um direito social que vem sendo destruído pelos sucessivos governos”, diz o texto, que afirma a necessidade de fortalecimento do campo da esquerda para a potencialização da luta pela educação pública em âmbito nacional.
Para os trabalhadores e movimentos sociais envolvidos no evento, as políticas dos governos Lula e Dilma (PT) para a educação não contemplam as pautas vigentes na sociedade. Especialmente sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) apresentado pelo governo, a carta diz: “O tema do financiamento sintetiza a gravidade da questão: o fundo público, por definição do plano, também será destinado ao setor privado, e a proposta de aplicação imediata de 10% do PIB na educação pública, não foi acolhida”.
Texto: Bruna Homrich
Imagem: Divulgação
Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da Sedufsm