Governo mantém relação tumultuada com servidores Publicada em
Atualizada em 21/10/11 19h15m
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Nem tudo são flores na relação entre o movimento sindical e o governo federal. Muito pelo contrário, desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu, a outrora relação um pouco mais tranqüila dos sindicalistas com o governo federal ruiu. Todas as greves de servidores federais são logo judicializadas pela Advocacia Geral da União (AGU), e qualquer negociação é suspensa.

Uma das categorias que mais vem sofrendo com essas medidas é a dos servidores e professores de ensino básico, técnico e tecnológico, cujo sindicato é o SINASEFE. No último dia 13, a categoria tentou participar da 1ª. Oficina de Reestruturação da Carreira do Magistério Superior e da EBTT, promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Planejamento (MPOG). Porém, a entrada do SINASEFE foi proibida pelo MPOG, e ainda usada como pretexto para cancelar a oficina.

O sindicato lançou uma nota em sua página de internet criticando o governo federal que “não quer discutir esse tema (carreira docente)” e toma ações “vergonhosas” frente ao movimento sindical. O SINASEFE ainda faz um chamado aos demais trabalhadores em educação, para lutar juntos “contra esse governo que nunca foi dos trabalhadores”.

FASUBRA - Já a FASUBRA realizou na última terça-feira sua primeira reunião com o Ministério da Educação depois do término da greve dos técnico-administrativos em educação. O encontro ocorreu na sede do ministério e contou com a presença do ministro Fernando Haddad e o secretário de Ensino Superior, Luiz Cláudio Costa, além de representantes da Direção Nacional da FASUBRA. Foram debatidos temas como o plano de carreira da categoria, bolsas de mestrado e doutorado e autonomia universitária.

Texto: Mathias Rodrigues (estagiário) com informações de SINASEFE e FASUBRA
Foto: ANDES-SN
Edição: Fritz R. Nunes
Ass. De Imprensa da SEDUFSM