Economia solidária movimenta 8% do PIB brasileiro
Publicada em
10/07/14 16h27m
Atualizada em
10/07/14 16h32m
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Santa Maria será capital internacional do cooperativismo entre 18 e 20 de julho
Os 22 mil empreendimentos da economia solidária em todo o país são responsáveis por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Associações de agricultura familiar, empresas recuperadas e administradas por trabalhadores, cooperativas de coleta de material reciclável e de costura são os principais empreendimentos.
Nesse contexto, Santa Maria está na linha de frente nas ações de economia solidária, graças, especialmente, à atuação da Irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança da diocese de Santa Maria. E dentro de pouco mais de uma semana acontece o evento que coroa o trabalho realizado em Santa Maria. A edição da 21ª Feira Internacional de Cooperativismo (Feicoop) e 10ª Feira Latino-americana de Economia Solidária.
O evento, que acontece de 18 a 20 de julho e para o qual são esperadas aproximadamente 200 mil pessoas, batendo o recorde de 2013, acontece no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. O endereço é rua Heitor Campos, sem número, nos fundos do Parque da Basílica da Medianeira. Conforme os organizadores da Feira, este ano o local irá ganhar um novo pavilhão, com área de 956 metros quadrados, que se agregarão aos 11 mil metros quadrados já em uso.
Além da comercialização de produtos, durante os dias de Feira também irão ocorrer conferências, seminários, oficinas, debates, momentos culturais e shows. Destaque para a 14ª Mostra da Biodiversidade e Feira da Agricultura Familiar, 10º Seminário Latino Americano de Economia Solidária, 10ª Caminhada Internacional e Ecumênica pela Paz e Justiça Social e 10º Acampamento do Levante Popular da Juventude. Em 2012, os professores da UFSM, em greve, participaram da Caminhada pela Paz e Justiça Social. Já em 2013, foi marcante a presença de familiares de vítimas e de sobreviventes da tragédia da Boate Kiss.
Sustentabilidade
No que se refere à importância da economia solidária para incrementar a produção de riqueza nacional, Alexandre Antônio da Silva, assessor da Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), afirma que a representação de 8% do PIB é importante para mostrar que os trabalhadores conseguem administrar o empreendimento. "Conseguem mostrar resultado positivo, não somente o lado social, mas também tem o lado econômico e sustentável", explica Silva. Além disso, o assessor avalia que os resultados incentivam outros trabalhadores a se organizarem em cooperativas autogestionárias, uma das principais características da economia solidária.
Texto: Fritz R. Nunes com informações da Rede Brasil Atual e assessoria da Feicoop
Fotos: Arquivo/Sedufsm e assessoria Feicoop
Assessoria de imprensa da Sedufsm