Setor das Ifes debate luta pela carreira docente SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 01/10/14 16h55m
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Presidente da Sedufsm avalia reunião que aconteceu em Brasília

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A Sedufsm, através de seu presidente, Adriano Figueiró, participou de reunião do Setor das Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior) do ANDES-SN, ocorrida no último final de semana, dias 27 e 28 de setembro. No encontro, os docentes deliberaram questões relativas à carreira docente, mote das mobilizações nacionais neste mês de outubro. Um dos encaminhamentos foi que as seções sindicais utilizem, como base para a discussão dos critérios de desenvolvimento na carreira, o compromisso assumido pelo Ministério da Educação (MEC) com o Sindicato Nacional, em reunião realizada no dia 23 de abril. Esse compromisso é fundamentado nos princípios defendidos e referenciados pela entidade.

Na análise de Figueiró, chega o momento de o sindicato mostrar para a base da categoria que não existe plano de carreira, e sim uma tabela remuneratória desprovida de nexo e com profundas distorções entre níveis, classes e regimes de trabalho. “Somente quando conseguirmos reestabelecer uma organização que garanta uma lógica de proporcionalidade entre a progressão, a promoção e o salário, é que teremos condições de lutar por um índice de reajuste que, incidindo sobre a base da carreira, tenha impacto efetivamente isonômico para todos os docentes”, ponderou. Para ele, fica claro que a luta central do sindicato continua sendo a reestruturação da carreira.

Para Francisco Jacob Paiva da Silva, um dos coordenadores do Setor das Ifes, a participação de 28 seções sindicais na reunião, nesse momento de retomada da discussão e início da construção da pauta de 2015, demonstra o interesse da categoria e sinaliza a capacidade convocatória dessa diretoria. “Saímos do Conad em Aracaju, que atualizou o plano de lutas do setor, com uma agenda temática de lutas que dialoga com as necessidades vivenciadas pela categoria nas IFE e temos que amplificar as ações para que de fato o sindicato consiga responder às demandas concretas da vida cotidiana dos docentes”, ressaltou Jacob..

De acordo com o diretor do ANDES-SN, durante os dois dias de reunião, foi possível avançar na elaboração de que “avança a ofensiva do governo federal para a mercantilização das Instituições Federais de Ensino e consequente precarização do trabalho docente que, combinada à uma política de desvalorização salarial, empurra os docentes para a complementação de renda com atividades extras, resultando em pouco tempo para a participação nos espaços coletivos, na individualização da categoria e acirramento do produtivismo e competição interna”.

Critérios para a Classe E

Outro apontamento da reunião foi a necessidade dos docentes estarem atentos ao processo de regulamentação dos critérios de desenvolvimento na carreira, em particular para a classe E (titular). “Há uma grande possibilidade, como já vem ocorrendo em algumas IFE, de decisão unilateral por parte das reitorias, sem debate com os docentes, de implementação de critérios produtivistas, elitistas e excludentes, que aprofundem a desestruturação dessa carreira prevista na Lei 12.772, que já é, por vício de origem, incompatível com a nossa visão do fazer acadêmico”, alerta. 

Segundo o coordenador do Setor das Ifes, um traço evidente de alinhamento dos gestores das Federais ao projeto de contrarreforma na educação que vem sendo aprofundado pelo Governo Federal foi a ação recente dos reitores, que ao declarar apoio à reeleição da presidente Dilma, sem consultar a academia, abriram mão de representar a academia e “rifaram e desrespeitaram  a autonomia universitária, para serem cabos eleitorais de candidatura à Presidência da República”.

Para fortalecer a luta em defesa da Educação Pública, o Setor indicou ainda que as seções sindicais participem dos atos estaduais em defesa da educação pública, que serão realizados na segunda quinzena de outubro, conforme encaminhamentos do Encontro Nacional de Educação (ENE).

Reposição de perdas

Caminhando para além da luta específica em torno da carreira, o professor Adriano Figueiró pontua que a reunião deste final de semana apontou para a necessidade de se construir, junto às outras categorias do funcionalismo público federal, uma política de reposição das perdas inflacionárias, já que estas atingiram todos os trabalhadores do Estado.

Tendo em vista isso, o professor antecipa que o ANDES-SN deverá participar, em novembro, de um seminário em conjunto com as demais entidades de servidores públicos federais, no Rio de Janeiro. O evento, que contará com a presença de técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), tem a intenção de realizar diagnóstico das perdas salariais. A partir daí, a ideia é propor uma política unificada de reposição das perdas para a campanha salarial de 2015. O objetivo é “fortalecermos a luta de cada uma das entidades a partir deste índice unificado”, explica Figueiró.

Fonte e fotos: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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