Integração e dinâmicas marcam curso de educação popular SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 21/10/14 14h46m
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Atividade ocorreu no auditório da Sedufsm e agregou jovens educadores

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Já no início do curso, na tarde da última sexta-feira, 17, a professora antecipava que preferia trabalhar a educação popular numa perspectiva prática. E, de fato, foi essa premissa que orientou os três dias do seminário ‘Educação Popular: potencialidades e desafios’, ocorrido no auditório da Sedufsm na última sexta, sábado (18) e domingo (19). O horizonte da prática, concretizado em dinâmicas e troca de experiências no campo dos educadores populares, serviu, também, à desconstrução da relação vertical entre professor e aluno, encontrada na forma convencional de se educar. Ministrado pela professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de Sorocaba, Dulcineia de Fátima Ferreira, a atividade buscou abordar, dentre diversos outros pontos, o papel da educação na humanização e, ainda, os princípios, saberes, campos de atuação e potencial emancipador da educação popular.

“A experiência foi positiva porque houve uma total interação entre os participantes do curso. Não se partiu do princípio de que os professores dão aula e os alunos assistem passivamente, como acontece na educação tradicional. O que ocorreu foi justamente o contrário: uma total integração e participação efetiva dos integrantes do curso. A educação popular dialoga com a sociedade civil nos seus diversos espaços, até porque ela não tem como centro a escola formal”, avalia o professor Ascísio Pereira, proponente do curso e pró-reitor Adjunto de Extensão. Ele explica que a atividade era especialmente voltada aos educadores do pré-vestibular popular 'Alternativa', iniciativa que começou em diversas escolas da cidade e, posteriormente, foi abraçada pela Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm).

Pereira observa que o fato de a Sedufsm ter cedido espaço para a realização do curso ilustra o comprometimento da entidade com os movimentos da cidade e, nesse caso em específico, com a questão da educação popular. Para o curso em questão, a seção sindical não cedeu apenas espaço, mas participou ativamente dos debates, na figura de seu presidente, Adriano Figueiró.

Na avaliação do pró-reitor Adjunto de Extensão, um método popular de educação só é possível com a participação e parceria da sociedade civil, dos organizamos de classe e das entidades em geral. "Isso vai ao encontro das propostas de educação popular que o ‘Alternativa’ tem procurado construir e desenvolver na sua trajetória de formação de jovens. Tinha alunos do pré-vestibular participando do curso de formação, o que mostra que não há uma hierarquia professor – aluno. A relação é horizontal”, diz Pereira. 

Fabiane Costas, docente do departamento de Fundamentos de Educação da Ufsm, surpreendeu-se positivamente ao se deparar com uma maioria de jovens educadores, dispostos a se formar numa perspectiva popular e inclusiva. “É um sopro de ar fresco e uma esperança de que as ideias do Paulo Freire estão muito vivas e que há muitas pessoas que já estão dando seguimento e colocando de fato em prática essas ideias. Não foi só a fala da professora, mas os relatos e experiências que foram compartilhadas no curso. Felizmente a educação popular está mais viva que nunca e com pessoas que acreditam nela”, salienta Fabiane. 

Ao longo dos três dias, cerca de 25 pessoas participaram do evento.

Texto e fotos: Bruna Homrich

Edição: Fritz R. Nunes

Assessoria de Imprensa da Sedufsm

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