Comunidade da Ufpel critica “traição” do reitor por adesão à Ebserh SVG: calendario Publicada em 04/11/14 15h27m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/11/14 15h29m
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Reitoria de Pelotas e da Federal do Paraná assinaram entrega de hospitais à empresa

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E o rolo compressor das reitorias para entregar os hospitais universitários à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) segue em frente. Na última quinta, 30, a gestão dos hospitais universitários da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi assumida pela Ebserh. Mesmo enfrentando resistência das respectivas comunidades universitárias, os reitores foram à sede da empresa em Brasília (DF) e confirmaram a assinatura dos contratos que privatizam os hospitais e repassam a gestão dos mesmos para a Ebserh.

De acordo com Celeste Pereira, presidente da Associação dos Docentes da Ufpel (Adufpel – Seção Sindical do ANDES-SN), a assinatura do contrato foi uma traição à comunidade universitária. “O reitor [Mauro Del Pino] tinha uma posição em sua campanha, e passou a ter outra depois de eleito. Ele está descumprido o que ele mesmo tinha proposto, que era a realização de debates sobre a adesão”, afirmou a docente.

A presidente da Adufpel SSind. lembra que o Conselho Universitário da Ufpel aprovou a privatização do Hospital Escola (HE) ainda em 2012, quando Del Pino já havia sido eleito, mas ainda não havia assumido a administração da universidade. “Na ocasião ele se colocou contrário à adesão sem debate, mas agora, sem nem levar novamente à pauta do conselho, ele vai a Brasília e assina o contrato”, ressalta Celeste. “A adesão à Ebserh representa não só a possibilidade de investimento privado e de mercantilização da saúde no HE da Ufpel, mas também a cessão do patrimônio da universidade a uma empresa pública de direito privado”, conclui Celeste Pereira.

Paraná

Na UFPR, a aprovação da privatização em agosto desse ano no Conselho Universitário foi marcada por enorme repressão. A Associação dos Professores da universidade (Apufpr – Seção Sindical do ANDES-SN), em conjunto com estudantes e técnico-administrativos em educação manteve sua posição de resistência à Ebserh. “Em 2012 conseguimos aprovar no Conselho Universitário a posição contrária à adesão à Ebserh”, lembra Cláudio Tonegutti, tesoureiro-geral da Apufpr. “No entanto, a reitoria mudou de posição e, a partir de maio desse ano, começou as tentativas de aprovar a Ebserh para o Hospital de Clínicas (HC)”, continua o docente.

Em nota divulgada em seu site, a Apufpr SSind. afirma que “a Ebserh — aliada ao projeto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC) de criar uma Organização Social (OS) para contratar docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFE) por meio da CLT — reflete a política do governo federal de extinguir o RJU e precarizar cada vez mais as condições de trabalho dos servidores públicos”, diz a nota.

Fonte: ANDES-SN

Foto: Adufpel

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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