Servidores públicos de Israel fazem greve SVG: calendario Publicada em 04/11/11 15h56m
SVG: atualizacao Atualizada em 04/11/11 15h58m
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Paralisação nacional convocada para a próxima semana

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Protestos contra governo israelense se ampliaram nos últimos meses

A Confederação Geral de Trabalhadores de Israel (Histadrut), convocou para segunda-feira (7) uma greve de alcance nacional e duração indefinida devido ao fracasso das negociações com o Governo para melhorar as condições de contratação no país. "Pelo visto, para os funcionários do Ministério das Finanças a terceirização de trabalhadores (através de agências) é como uma nova religião", disse nesta quinta-feira o secretário-geral da Histadrut, Ofer Eini, em entrevista coletiva em Tel aviv, na qual se queixou da passividade do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

A greve afetará todo o setor público: ministérios, aeroportos, portos, hospitais, clínicas, transportes por terra (menos os ônibus), prefeituras e universidades. A lista final dos setores que aderirão à greve será publicada no domingo, de acordo com o líder sindical israelense.

"Há dezenas de anos Israel está inventando contratações, e o denominador comum de todas elas é a contratação indireta, quer dizer, a pessoa trabalha em um lugar, mas de fato trabalha para outro", lamentou Eini.

"A greve é sempre nosso último recurso, mas não nos restou outro remédio depois que o Ministério das Finanças anunciou ontem que não pensa em contratar os funcionários (públicos) de contratação indireta e reduzir este vergonhoso fenômeno", ressaltou.

A Histadrut, que agrupa a maioria dos sindicatos de Israel, exige ao Governo que comece a contratar os trabalhadores de forma direta e de acordo com as leis, ao invés de pagar comissões a terceiros.

"É assim que os escravos são tratados", descreveu o líder sindical a situação em Israel, onde 400 mil trabalhadores vivem como terceirizados, por meio de agências que em muitos casos não cumprem as leis de contribuição social e cobram altas comissões.

A lei que permite este tipo de contratações remonta aos anos 1990 e estipula que após nove meses o trabalhador deve ser contratado diretamente pelo empregador.

Porém, nos últimos anos, as agências encontraram uma brecha legal para não fazer isso e seguir cobrando suas comissões, o que despertou a indignação dos setores sindicais. A convocação coincide com um ambiente social complicado em Israel desde a pronunciada alta do custo da vida em geral e do preço dos imóveis em particular.

Protestos e acampamentos de manifestantes, fenômeno nunca antes vistos neste país, tomaram desde julho as ruas e parques de Israel, em um movimento social inspirado pela Primavera Árabe nos países vizinhos.
Desde então os preços dos produtos básicos caíram e a bolha imobiliária freou, embora seja este ambiente de protesto que tenha encorajado a Histadrut a declarar a greve.

Fonte: Site Vermelho e agências de notícias.
Foto: Reuters
Edição: Fritz R. Nunes (SEDUFSM)

 

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