UFSM e comunidade partilham cultura no fim de semana
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Atualizada em
09/12/14 19h09m
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1ª edição da Virada Cultural trouxe 24 horas de música, dança, cinema, dentre outras manifestações artísticas
Mesmo quem nunca foi estudante ou funcionário da UFSM sentiu-se parte integrante do todo que é essa instituição. Essa era a intencionalidade da primeira Virada Cultural, ocorrida ao longo de 24 horas, tendo iniciado às 19h do sábado, 6, e encerrado no fim da tarde de domingo, 7, no campus central da universidade. Abrir as porteiras da instituição com uma programação convidativa aos mais diversos setores sociais de Santa Maria, que, além de apreciar as manifestações culturais e artísticas, ainda aproveitariam os espaços de sociabilidade e convívio do campus, fora uma das intenções centrais do evento. E tal objetivo fora alcançado, tendo em vista que no decorrer do dia circularam mais de cinco mil pessoas pela universidade. A SEDUFSM, junto com diversas outras entidades e movimentos sociais, somou-se à construção do evento e esteve presente, com sua assessoria de imprensa, para realizar o registro das atividades. A proposição fora da Pró-reitoria de Extensão da UFSM.
Para a vice-presidente da SEDUFSM, Suze Scalcon, a Virada “trata-se de uma iniciativa que complementa a proposta de abertura dos portões da universidade à comunidade. Entretanto ainda resta um desafio: o de a universidade ir bater à porta da comunidade”, diz a docente, e complementa: “Eventos dessa natureza - por promoverem a difusão da cultura expressa pela arte, pela dança, pela música, pelo teatro, pelos esportes – sempre serão encarados, pela SEDUFSM, como oportunidades de socialização de práticas sociais as quais se revigoram quando expressas em espaços públicos".
Ascísio dos Reis Pereira, pró-reitor adjunto de Extensão, diz que outro ponto muito positivo fora o fato de não ter ocorrido nenhum episódio de violência ou agressão durante todo o período. Isso, em sua visão, reforçara a ideia de que a universidade é um espaço protegido que abraça as diversas manifestações de liberdade. “Outro ponto é o fato de termos vários coletivos e grupos reunidos apresentando seus trabalhos na área de música, artes cênicas, dança, cinema, e também os grupos que têm trabalhos de inclusão social. E aí eu destacaria de modo particular um grupo que ficou desde a abertura até o final do evento. É o grupo de redução de danos, que trabalha com pessoas dependentes de drogas lícitas ou ilícitas. Eles têm um trabalho muito longo ligado ao grupo Ítaca e passaram 24 horas dando acolhimento, água, cadeiras, assistência”, observa o professor.
Embora durante as 24 horas tenha havido bastante trânsito de pessoas, fora na madrugada do domingo, ao lado do Planetário, que se contabilizou o maior número de participantes – cerca de dois mil. Todos assistiam aos shows musicais, que tiveram início, ao cair do sol de sábado, com a banda ‘Carro de Passeio’, e encerraram com a apresentação da banda ‘Rotações’.
Tamanho fora o sucesso da Virada Cultural 2014 que já se planeja a segunda edição do evento. Ascísio Pereira comenta que, para o próximo, poderia se pensar em outra estação do ano, que fosse mais amena. Chegou a sugerir o mês de outubro como um período agradável para a realização de uma nova Virada. Outra questão observada por ele nessa edição e que deve ser aprimorada numa próxima fora o intenso trabalho dos técnico-administrativos em educação e dos bolsistas da pró-reitoria de Extensão, que se organizaram em escalas para dar conta de acompanhar todo o evento. Pereira comenta que é necessária a ampliação da infraestrutura, especialmente em termos de pessoal, para que a atividade não se torne demasiado cansativa para alguns estudantes e trabalhadores.
“A Virada só saiu porque os nossos parceiros foram fundamentais. O trabalho dos servidores da pró-reitoria de Extensão foi central, pois tiveram determinação, vontade e comprometimento para que a Virada acontecesse, para que a UFSM tivesse uma atividade de acolhimento democrática, plural e diversa”, avalia Pereira.
Texto: Bruna Homrich
Fotos: Fritz R. Nunes e Susane Kochhann
Edição: Fritz R. Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM