Servidor federal se prepara contra arrocho em 2015 SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 31/12/14 10h35m
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Plenária nacional do funcionalismo é organizada para o final de janeiro

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Brasília sedia plenária dos SPF nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro

O aperto fiscal do governo será a tônica da campanha salarial do funcionalismo público federal em 2015. A mudança na equipe econômica já é motivo de preocupação e há promessa, ainda não confirmada oficialmente, de que o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, vai receber representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef)  e demais entidades, no próximo mês. Contudo, mesmo essas agendas não evitarão a mobilização das diversas categorias.

Nos dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro de 2015 será realizada a Plenária dos SPF, data definida no Fórum das Entidades, para definir os eixos da campanha salarial, as pautas das lutas gerais do Fórum e a agenda de mobilização para o ano. O espaço servirá para discutir e consensualizar a pauta para a Campanha Salarial dos SPF e a data para o seu lançamento, que terá uma Marcha Nacional em Brasília.

Para o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo, a campanha de 2015 deverá ser em defesa de direitos ameaçados: “Vamos ter que atuar na defesa da manutenção dos nossos direitos. Temos que redobrar a atenção para que o governo não retire qualquer garantia do funcionalismo público”, destacou. Para Rizzo, as universidades têm três pontos que precisam ser discutidos o quanto antes: reabertura da negociação da carreira, correção das distorções da classe, além da recuperação da política salarial para os docentes.

Para Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o movimento dos servidores públicos federais tem que estar atento, pois “se ficar na defensiva, vai permitir que o rolo compressor passe com tudo”. Segundo Costa, desde o último mês, os dirigentes das regionais têm promovido plenárias para recolher reivindicações dos servidores. “Assim, quando chegarmos ao fim de janeiro, já teremos uma base do que de fato mais aflige o funcionalismo”, explica.

Crise

Francisco Jacob Paiva da Silva, 1º secretário do ANDES-SN, aponta que em meio ao agravamento da crise do capitalismo mundial, e das suas repercussões no Brasil, com a necessidade de ajuste do Estado para diminuir os efeitos da crise e manter o modelo neoliberal, as dificuldades de organização das entidades de defesa dos direitos dos serviços públicos serão ampliadas. Por isso, afirma que “o primeiro grande desafio, que continua na ordem do dia, é conseguir criar uma pauta unificada entre os diversos setores dos poderes executivo, legislativo e judiciário que dê conta de agregar as diferentes entidades que organizam sindicalmente as categorias. Esse é um desafio dos últimos anos, e não somente para 2015”.

Acrescenta ainda Jacob que “a cada ano que passa e a cada governo que aplica essa política neoliberal você vê no interior das instituições do serviço público, cada vez mais, um número de servidores acostumados com essa realidade que está posta. Novos funcionários estão sendo concursados dentro dessa nova perspectiva de trabalho ligado à produtividade, com as novas regras da previdência social, além do grande quadro de terceirizados, que fragiliza ainda mais a organização sindical”.

Frente a isso, o 1º secretário do Sindicato Nacional frisa que as entidades, que fazem parte do Fórum dos SPF, vão ter que fazer uma opção clara em defesa dos serviços públicos e lutar contra qualquer conciliação entre os interesses do capital e do trabalho e contra reformas que ampliem a retirada dos direitos dos trabalhadores.

Última parcela

Em 2015, no caso dos funcionários federais, cerca de 1,7 milhão vão receber a terceira e última parcela do aumento que começou a ser pago em 2013. Para a maioria das categorias, o aumento total, somando as três prestações, será de 15,8%. Militares das Forças Armadas terão recebido, ao final da inclusão dos percentuais no contracheque, um aumento de 30%.

Categorias numerosas do serviço público federal, como os funcionários do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho, vão receber essa última parcela já no salário relativo a janeiro, a ser pago em fevereiro. Os professores de colégios e universidades federais e os militares de Marinha, Exército e Aeronáutica terão o reajuste incorporado ao pagamento relativo a março, cujo depósito acontecerá no início de abril.

Fonte: Blog do Servidor e ANDES-SN

Imagem:ANDES-SN

Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

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