CEPE aprova um Plano de Cultura para a UFSM Publicada em
Atualizada em 12/03/15 16h39m
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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM (CEPE) aprovou, com pequenas alterações, na manhã desta quinta, o Plano de Cultura da UFSM, elaborado com o objetivo de preencher os requisitos para participar do edital “Mais cultura nas universidades”, projeto envolvendo o Ministério da Educação e da Cultura. Mas, não apenas com esse objetivo.

Conforme o pró-reitor adjunto de Extensão, professor Ascísio Pereira, a ideia vai além da busca de recursos federais. Segundo ele, a proposta começou a ser construída em reuniões a partir de abril de 2014, quando foram visitados todos os centros, colégios e unidades da UFSM, para a construção de um Grupo de Trabalho (GT).  Deste GT formou-se uma primeira Comissão, com integrantes do CCSH, CAL, CCS, CE, PRE, CCNE, CESNORS, NTE e Conselho Municipal de Cultura de SM, com o objetivo de elaborar uma proposta de Plano para UFSM nos termos do Edital. O plano, por sua vez, cumpre uma tarefa até então não concretizada, que é a articulação de interfaces entre arte, educação e cultura, num contexto em que não está restrito apenas aos muros da instituição, mas também se relaciona com a comunidade externa.

 A concretização do Plano acabou se dando da seguinte forma: a Comissão do Plano de Cultura optou por fazer, através da pró-reitoria de Extensão, uma chamada pública para o recebimento de propostas. A partir disso, foram recebidas 26 propostas para integrar o Plano e, desse total, selecionadas 19. Conforme Pereira as que foram excluídas, o foram não por uma questão de conteúdo, mas por terem problemas formais. Ainda segundo o pró-reitor, a UFSM tem até o dia 22 de março para inscrever o plano junto ao edital federal. Confira mais sobre o que foi apresentado sobre o Plano de Cultura, na reunião do CEPE, abaixo, em anexo.

Recursos e economia

Já no período das comunicações da reunião do Conselho, nesta manhã, o reitor fez uma breve consideração sobre o momento crítico das universidades. Paulo Burmann admitiu que a situação é preocupante e que a Administração está fazendo uma reavaliação de todos os contratos de obras e de serviços terceirizados, para estabelecer as prioridades em meio à escassez de recursos e anúncio de cortes orçamentários na faixa de 30%. Por outro lado, enfatizou a necessidade de uma espécie de campanha educativa no sentido de se fazer economia na instituição.

Conforme o reitor, economizar não resolve o problema da universidade, que é orçamentário, mas que é importante aproveitar o momento para que seja reduzido o desperdício. Burmann citou a iniciativa da Associação dos Dirigentes (Andifes) de procurar os parlamentares, em Brasília, buscando apoio, a partir da criação da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades.

Estatuinte

Paulo Burmann também informou aos membros do CEPE que o debate sobre a Estatuinte na UFSM será retomado. A ênfase no tema torna-se relevante na medida em que, depois de duas semanas após o reinício do período letivo, nenhuma reunião sobre o assunto foi efetivada. Na última terça, 10, inclusive, a reunião que havia sido convocada, acabou não ocorrendo.

Texto: Fritz R. Nunes

Foto: Multiweb

Assessoria de imprensa da Sedufsm